Kia Stonic: melhor que Pulse, Nivus, Kardian?

Entre os concorrentes diretos, o Kia Stonic é pouco lembrado no mercado é o único com tecnologia híbrida. Será que isso faz dele melhor do que Fiat Pulse, Volkswagen Nivus e Renault Kardian?

 

É do ano de lançamento, 2022, o exemplar que a plataforma Eu Dirijo experimentou e que inclusive está anunciado nos nossos classificados. Se você se interessar pelo carro, é possível fazer contato com o nosso consultor Ronaldo Diehl: 51 98148.4685.

Visual

Comparado com os concorrentes, o Stonic é menos visto na rua. É um modelo importado, oferecido pela Kia. O estilo é de crossover compacto, com apliques em plástico ora sem pintura, ora em tom cinza, para reforçar o visual. A dianteira tem faróis com bloco elíptico e também uma luz de conversão real, que se acende quando o motorista vira o volante com os faróis ligados para um dos lados. Faróis de neblina são em Led.

Na lateral, as rodas de liga leve são aro 17, o que mantém uma boa margem de pneu para rodar em pisos ruins. Na traseira, Apliques no para-choque seguem o estilo mais aventureiro.

A combinação de cores do nosso Stonic tem o tom branco na maior parte da carroceria e o vermelho no teto. Quando novo, há uma série de possibilidades para cores, capazes de tornar o modelo exclusivo.

Interior padrão Kia

Plásticos sem rebarba, perfeitamente encaixados e que inspiram qualidade e durabilidade marcam o interior do modelo. Bancos tem mescla de tecido e couro. O acabamento não é de um carro de luxo mas basta olhar e sentir para perceber que é melhor que os concorrentes.

O pacote de equipamentos deixa o Stonic recheado com ar-condicionado digital, câmbio automatizado de sete marchas, chave presencial, faróis automáticos, airbag frontais e laterais, controle de cruzeiro, câmera de ré sensores de estacionamento. Há também tela multimídia no painel com pareamento de celulares.

O crossover compacto repete o bom acabamento para os ocupantes do banco de trás. O espaço para as pernas não é gigante mas suficiente para acomodar os passageiros. Destaque fica por conta do banco traseiro com encosto mais inclinado, que garante uma posição mais confortável.

Híbrido leve

O grande mérito do Kia Stonic é o sistema de propulsão. O motor da combustão é auxiliado por um elétrico, que auxilia principalmente em arrancadas e até consegue impulsionar o carro sozinho em velocidade de cruzeiro.

Esse sistema é chamado “híbrido leve”, quando o propulsor elétrico é menor e o carro trabalha quase todo tempo com o motor a combustão acionado. É diferente de um Toyota Corolla ou até diferente de modelos da Honda. Mas sobre eles a gente fala em momento oportuno.

O carro híbrido se destaca pela economia de combustível nos percursos urbanos, quando as arrancadas no trânsito são impulsionadas pelo propulsor elétrico. No Stonic, esse motor tem 2 kgfm de torque. Além de auxiliar o motor a combustão, ele é capaz de manter o carro em velocidade de cruzeiro sozinho, no modo velejar. Mas como a bateria é pequena, isso acontece apenas em alguns momentos.

O propulsor a gasolina, por sua vez, é 1.0 turbo da família Kappa, a mesma da Hyundai. A potência combinada do carro é de 120 cv e 20,4 kgfm de torque. Em trânsito urbano, as acelerações acontecem de forma rápida e tão logo o modelo chega em velocidade de cruzeiro, o câmbio automático avança as marchas e deixa as rotações sempre baixas, entre 1,5 e 2 mil rpm. Numa retomada, ele reduz duas ou três marchas e aumenta o giro para entregar desempenho.

Na prática, o Stonic não fica pra trás na rua porque toda força do motor elétrico é despejada instantaneamente na hora das arrancadas. Depois, para ganhar velocidade e manter a velocidade de cruzeiro, o motor a combustão atua. Em um carro puramente a gasolina, não há essa força extra instantânea.  Uma pisada mais forte na acelerador faria com que ele consumisse mais combustível. No nosso caso, é a eletricidade que atua.

É exatamente dentro da cidade que o sistema elétrico influencia no bom consumo. As médias ficam entre 12,5 e 13,7 km/l, equivalentes às do ciclo rodoviário. Isso porque na estrada, para manter altas rotações, o motor a combustão funciona por mais tempo.

A bateria menor que a de um híbrido padrão ou de um carro elétrico, é carregada nas desacelerações, com a regeneração de energia, e também quando o motor a combustão está ativado. A medida que ela vai recebendo carga, também vai entregando essa energia para as rodas.

Um passo à frente

Quando a gente olha o preço dos carros zero km, o valor cobrado pelo Stonic fica próximo das versões topo de linha de Pulse e Kardian. No entanto, nenhum deles tem eletrificação e o bom acabamento do Kia. E, além disso, é possível encontrar ótimas oportunidades como nosso Stonic 2022 com apenas 1,6 mil km rodados, à venda aqui na Eu Dirijo.

Por conta disso, o modelo da Kia está um passo à frente dos concorrentes. Se nada disso for suficiente para te convencer, vale lembrar que a Kia é referência em durabilidade e baixíssima manutenção dos seus carros. Com o Stonic não será diferente.

 

Reportagem e fotos: Guilherme Rockett