Carro Usado

Journey é alternativa para Compass e Commander

Imaginamos um dono de Jeep Compass ou Commander que cansou dos gastos. Não quer mais pagar IPVA alto e sequer pensa em renovar o seguro do carro. Para economizar dinheiro, outro modelo pode ser uma excelente alternativa e não deixa nada a desejar em relação a esses dois carros atuais. Estamos falando do Dodge Journey, o crossover vendido no Brasil entre 2009 e 2015. A plataforma EU DIRIJO experimentou a versão SXT ano 2014, já pós facelift, a mais indicada para quem procura pelo modelo. A Dodge Journey 3.6 V6 apresentada aqui está à venda na lista dos carros selecionados da plataforma EU DIRIJO. Portanto, se você se interessar pelo modelo, acessa o link abaixo para conversar com os nossos consultores. http://eudirijo.com.br/classificados/dodge-journey-sxt-2014/ Por fora, as linhas retas da Journey seguem a escola da Chrysler dos anos 2000 e 2010 e que também estavam presentes no Dodge Charger da mesma época, modelo que não chegou ao Brasil. Pra cá, a marca escolheu a Journey e esta foi a “cobaia”, logo após a Fiat assumir o controle da Chrysler e criar a FCA. Foi a partir da Journey que foi criada a Fiat Freemont. Aqui, temos o modelo na marca original. No ano 2014, já pós-facelift, o motor utilizado era o 3.6 V6, com 280 cavalos de potência e 34,9kgfm de torque. Um conjunto mais eficiente que o antigo 2.7, utilizado nos primeiros anos da venda do modelo por aqui. O Pentastar proporciona acelerações fortes, progressivas, sempre acompanhadas de um ronco característico dos propulsores seis cilindros. Além disso, a Dodge Journey também tem suspensão independente nas quatro rodas e freio a disco nas quatro rodas, tecnologia semelhante a utilizada atualmente na linha da Jeep. Destaque também para um comportamento bastante interessante do carro, com suspensão macia, daquelas que fazem a frente empinar quando está acelerando. Um comportamento bastante diferente dos modelos atuais da linha Jeep, que são mais firmes, mas ao gosto do brasileiro. No caso da Journey, o padrão é americano. Esse mesmo padrão está nos materiais emborrachados e suaves ao toque do revestimento de portas e painel e no banco em couro macio. Todos os revestimentos estão no mesmo padrão dos utilizados atualmente pela linha Jeep. Até mesmo a tela multimídia no painel utiliza o sistema e U-Connect, com comando até mesmo para o sistema de climatização do veículo. A Journey tem três zonas de ar-condicionado. Uma para esquerda, outra para a direita e a terceira para os passageiros de trás. Lá, aliás, os bancos da fileira central são pensados para o transporte de adultos ou crianças. O acento se eleva caso os filhos ainda sejam pequenos. A última fileira consegue acomodar duas pessoas, em dois assentos menores, mais adequados para crianças. Com sete lugares em posição de uso, o porta-malas acomoda 167l. Com a última fileira rebatida, o volume passa para 580l. Com acelerações vigorosas, em que o motorista precisa inclusive dosar o pé no primeiro toque, é claro que o consumo de combustível será elevado. Para os ciclos urbanos, as médias são em torno dos 6km/l. Na estrada, a ficha técnica divulgada no site Carros na Web aponta 7,5km/l. No entanto, o dono da Journey 2014 apresentada aqui afirma que o modelo chega a 10 km com litro no ciclos rodoviários. Vale lembrar que ela não é flex e só aceita gasolina. Depois do contato com a Dodge Journey, foi possível compreender que não é de hoje que as tecnologias aplicadas na linha atual da Jeep estão no mercado. A Journey é um carro com consumo e manutenção mais elevados mas é uma excelente alternativa para quem busca menos gastos com impostos ou o custo de um carro novo.

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Cinco estados em um HB20 1.0 aspirado

Uma viagem de Porto Alegre ao Rio de Janeiro no hatch da Hyundai   Levamos um Hyundai HB20 ano 2021, com motor 1.0 aspirado para uma viagem de 3,5 mil km. Cruzamos cinco estados em um percurso de ida e volta e a gente conta como foi. Partimos da capital gaúcha no dia 13 de março de 2023 pela manhã, por volta das 9h, com a meta de chegar em Curitiba para o pernoite. O trecho gaúcho foi tranquilo, rodando pela BR-290, a Freeway, e depois na BR-101. As estradas têm boas condições e mantêm limites entre cem e 110 km/h, exceto na região do litoral gaúcho em que há trechos com limites mais baixos. Em Santa Catarina, o limite passa para 110 km/h e a viagem fica bem mais tranquila. O HB20 é um carro firme no chão e bem ajustado para rodar na estrada. O primeiro abastecimento já veio um pouco antes da capital de Santa Catarina, Florianópolis. Usando gasolina, a média de consumo do carro ficou em 17km/l, usando ar-condicionado ligado. Um número bastante interessante. Seguindo pela BR-101, adiante de Florianópolis, o limite baixa para 100 km/h. O primeiro percalço da viagem aconteceu próximo à Joinville, quando o trecho da BR-376, que dá acesso ao Paraná, havia sido interditado por conta das chuvas. Uma parada para olhar o mapa e resolvemos desviar o percurso por São Bento do Sul para acessar a BR-116 e entrar em Curitiba pelo outro lado. Da BR-101 para São Bento do Sul há um trecho de serra que pegamos com muita chuva e uma fila enorme de veículos, fazendo o mesmo percurso. Subindo em primeira ou segunda marcha com ar-condicionado ligado, o consumo caiu para uma média de 12 km com litro. Cruzando trechos urbanos em estradas de pista simples e chegamos em Curitiba por volta das 9h da noite, já com uma hora de atraso em relação ao previsto. O caminho para o Rio de Janeiro Na manhã seguinte, partimos em direção ao Rio de Janeiro pela rodovia Régis Bittencourt, a BR-116. O trecho até a cidade de Registro é marcado pela descida da serra e, na nossa viagem, foi acompanhado pela chuva, bastante intensa em alguns momentos. O Hyundai HB20 reforça o ajuste de suspensão que o mantém sempre agarrado no chão e bem firme para fazer curvas. Ainda que o motor 1.0 aspirado exija reduções de marcha para subir aclives, ele é perfeitamente adequado para manter o carro nas velocidades limites das estradas e em nenhum momento a gente fica com receio de acessar uma curva, mesmo entrando um pouco mais forte. O carro continua firme com pista escorregadia. A versão 1.0 Vision já é equipada com os retrovisores elétricos, vidros traseiros elétricos e a central multimídia com Apple CarPlay Android Auto. Isso ajudou para o espelhamento do celular com o mapa do GPS. Usamos outro aparelho preso ao pára-brisa com um aplicativo para a indicação dos radares, o Radarbot, bastante eficiente mesmo quando não há sinal de celular. O trecho da cidade de Registro até Juquiá é marcado por trechos mais retos e com limite de 110 km/h. Bom para uma viagem segura e uma velocidade tranquila. Até aí já estávamos acompanhados pelo sol. Mais próximo de São Paulo, o GPS indicou um caminho alternativo, pois havia bloqueio na chegada da capital paulista no percurso pela BR-116. Desviamos à direita em direção à Peruíbe e ao litoral norte de São Paulo. Cruzamos todas as praias até chegar ao sistema Imigrantes. Iniciamos a subida da serra e a sequência de viadutos com muito trânsito, andando em primeira marcha e permanecendo sem rodar por alguns minutos em vários pontos. A quantidade de carros e caminhões sobre os viadutos chegava assustar. Mas adiante, após subir a serra, acessamos o anel viário de São Paulo para voltar à BR-116, já no trecho da Presidente Dutra. Entretanto, o GPS nos encaminhou para a rodovia Ayrton Senna, com limite de 120 km/h. Praticamente sem movimento, fizemos uma viagem rápida e tranquila até o acesso com a Via Dutra. Nesse trecho, paramos para abastecer mas duas vezes, sempre comédias de 17km/l. Seguimos pela Via Dutra até a divisa de estado com o Rio de Janeiro. Com longas retas e limite de 110 km/h ainda no estado de São Paulo, é mais uma vez possível fazer viagem tranquila, sem parecer lenta. O percurso passa ao lado da Basílica de Aparecida. Depois, após a divisa de estado com o Rio de Janeiro, aos poucos a serra Já aparece a esquerda e começamos a descer. Cruzamos próximo das cidades de Porto Real e Volta Redonda. Depois, a Serra das Araras é o ponto mais perigoso. A descida já foi no início da noite, com caminhões cruzando pela esquerda, bem acima do limite de 40 km/h nas curvas muito fechadas. É o trecho de maior atenção. Para frente, voltam limites altos, de 100 ou 110 km/h, superior até ao que a gente considerava seguro. Até que entramos no Rio de Janeiro pela Avenida Brasil.   O retorno para Porto Alegre Dois Dias depois iniciamos o retorno. Dessa vez, a saída do centro da cidade foi pela Linha Vermelha, em direção a zona norte da capital fluminense. Andando no elevado, o limite de velocidade ainda é alto e há policiamento. Mais adiante, acessamos de volta a BR 116 no sentido contrário. A subida da Serra das Araras tem curvas menos acentuadas do que a descida, já que as duas pistas se separam no trecho. Ainda assim, é um percurso que exige marchas reduzidas e atenção o limite de velocidade. Se o carro tem pouca potência, é melhor deixar veículos mais rápidos ultrapassarem. Mas adiante, voltam os limites de 110 km/h, mesmo nos trechos com muitas curvas ainda no estado do Rio de Janeiro, em que o motorista às vezes nem se sente tão encorajado a rodar com essas médias de velocidade. O percurso até São Paulo levou aproximadamente 6h, com paradas para reabastecer, mantendo as médias de consumo de 17

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Um New Fiesta com 26 mil km

Versão com câmbio automatizado vale a pena?   Um Ford New Fiesta ano 2017 com 26 mil km passou pelo Guia de Usados do canal Veículos & Velocidade. O modelo na cor prata é a versão SE, equipada com o câmbio automático Powershift, um opcional nessa configuração. Será que vale a pena investir na caixa automatizada? Primeiro, o nosso olhar por fora mostra que o New Fiesta tem linhas características e em sintonia com a escola de design que estava sendo utilizada pela Ford para modelos como Fusion e Focus. O carro tem personalidade e é bonito. A frente com apenas a grade se projetando é o diferencial do modelo. Na lateral e na traseira, recortes e linhas mostram uma ideia de carro mais baixo e mais esportivo. É um hatch compacto com apelo diferenciado. Dentro do carro, o painel é mais comprido, se prolonga até o para-brisa e a posição de dirigir mais baixa traz uma imersão que lembrar o motorista de que ele está dirigindo um carro com apelo próprio, que não é comum. O painel com conta giros e velocímetro analógicos tem um pequeno computador de bordo de baixa resolução, mas que era o padrão dos carros fabricados entre 2015 e 2017, o ano deste Fiesta que experimentamos. Rodando com o modelo dentro da cidade, é possível perceber que a suspensão ainda que firme, é mais macia que um Hyundai HB20, quando a gente compara com esse modelo que hoje está entre os mais vendidos no mercado. O New Fiesta consegue equilibrar melhor a esportividade com o conforto e filtra com mais suavedade as imperfeições dos pisos ruins. O motor 1.5 retoma firme a velocidade mesmo com um toque médio no acelerador. Mostra agilidade na cidade. Nesta unidade, ele está acoplado ao câmbio Powershift, de dupla embreagem. O carro avaliado não apresentou nenhum tipo de falha e fazia as trocas de marcha de forma imperceptível, tal como quando um câmbio do tipo continuamente variável faz as simulações. Apenas o ponteiro do conta giros aparece baixando no painel, sem nenhum tipo de tranco. O câmbio Powershift Os problemas do câmbio Powershift são muito ocasionados pela infiltração de água, pequenas gotas em um dia de chuva por exemplo, que se acumulam com o tempo. Há relatos de proprietários com problemas em carros mais novos ou após algum tempo de uso. Em geral, os garfos que fazem as trocas das marcas oxidam e o funcionamento começa apresentar trancos. Até que, no limite, o câmbio não faz a troca das massas. Hoje, a última informação obtida é que a Ford deu garantia para o câmbio até 240 mil km. No entanto, muitas oficinas especializadas já conhecem os problemas do modelo e apresentam soluções para resolver. Ainda é um problema adquirir um Fiesta com câmbio Powershift? Não há como garantir que o carro não apresentará falhas. No entanto, quando se encontra um carro com baixa quilometragem como o Fiesta SE 2017 que dirigimos, de único dono, vale ir ver e avaliar a compra. O funcionamento do câmbio era perfeito, o carro muito equilibrado e sem nenhum ruído de suspensão. O modelo que hoje (abril/2023) está a venda por R$56 mil é um carro bastante completo, com vidros, travas e retrovisores elétricos, rádio original com conexão Bluetooth e USB e outros detalhes como alerta sonoro de faróis acesos. No percurso urbano que realizamos, a média de consumo ficou em 12km/l utilizando gasolina em um trânsito de manhã de domingo, leve. Para o uso em trânsito pesado, as médias do dono ficam em cerca de 7,5km/l com litro.

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HB20 com 117 mil km

Desde que chegou, a qualidade construtiva do Hyundai fez diferença   Desde que o Hyundai HB20 foi lançado, a marca não apenas criou um modelo muito bem aceito pelo mercado. Também estabeleceu um padrão de construção sólida em um carro compacto, que se traduz em tranquilidade para quem busca por um desses usado. Rodamos com um HB20 X ano 2014 com 117 mil quilômetros rodados e percebemos o quanto ele é resistente mesmo com quilometragem alta. O HB20 X é a versão aventureira do modelo, que na época tinha status de um outro carro na grama da Hyundai, tal como a Volkswagen fez com o CrossFox. Vinha em duas versões, Style e Premium, com poucas diferenças entre si. As duas podiam ser equipadas com câmbio automático, que chegou a ser de série na Premium em anos seguintes. Rodas de liga leve, faróis de neblina, os quatro vidros elétricos, espelhos elétricos, ar-condicionado e direção hidráulica eram itens de série. O HB20 X que rodamos ainda estava equipado com uma central multimídia original da Hyundai, que veio no carro desde zero km. Ela possui até mesmo navegação embarcada. Com 117 mil quilômetros no hodômetro, rodamos com esse HB20 em ruas de pedra e paralelepípedo. No percurso, vibrações no acabamento surgiram. No entanto, nada de falhas na suspensão, sem folgas e com uma sensação de que o carro ainda tinha muito vigor para seguir sem dar problema por um bom tempo. O motor 1.6 do veículo avaliado mantinha médias próximas aos 11 km com litro dentro da cidade e, de acordo com o dono, chega a cerca de 16 km/L de gasolina na estrada. Uma média muito boa para um conjunto acoplado a um câmbio automático de quatro velocidades. Ele, aliás, é uma surpresa. Tem trocas suaves e mesmo tendo poucas marcas, consegue um consumo muito bom em percurso rodoviário. No contato que tivemos, podemos perceber que quem procura um carro usado, resistente e com a suspensão um pouco mais elevada pode apostar no HB20 X. Pouco mais alto, ele não raspa em rampas e obstáculos urbanos. E é confiável com tranquilidade para não ter surpresas ao longo da convivência.

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