Reportagem

Investimento da Stellantis para fabricar motores híbridos

385 milhões de dólares serão investidos pela Stellantis no Polo Automotivo de Córdoba, na Argentina. Esse recurso será utilizado para o desenvolvimento de uma nova família de veículos, novos componentes e um novo motor, e na contratação de colaboradores. No Polo Automotivo Stellantis de Córdoba é fabricado o carro mais vendido dos últimos três anos no mercado argentino: o Fiat Cronos. O sedã se tornou competitivo e um dos mais exportados para a região, especialmente para o Brasil. Esse investimento também prevê a instalação do fornecedor estratégico Suramericana no Polo Automotivo Stellantis de Córdoba, permitindo que os veículos produzidos pela empresa tenham o maior índice de conteúdo local entre as diferentes montadoras.   Investimentos na América do Sul O anúncio feito na Argentina representa mais um passo do maior investimento da história do setor automotivo na região: serão mais de R$ 32 bilhões para o Brasil e a Argentina entre 2025 e 2030, para impulsionar o lançamento de 40 novos produtos, oito powertrains, bem como o desenvolvimento das novas tecnologias Bio-Hybrid, tecnologias inovadoras de descarbonização em toda a cadeia de suprimentos automotivos e novas oportunidades estratégicas de negócios.   Informações: assessoria Stellantis Fotos: Marco Escada/Guilherme Rockett

Investimento da Stellantis para fabricar motores híbridos Read More »

Chevrolet Classic foi o último “Corsa” produzido no Brasil

Há oito anos a Chevrolet anunciava aquela que seria a última atualização do Classic, o último descendente da família Corsa ainda fabricado no Brasil. O modelo ganhou direção hidráulica de série na versão LS e logo se despediu. Originário do Corsa Sedan de primeira geração, o Classic foi mais longe até que o “novo” Corsa, que se despediu em 2012. Dia desses, um amigo e colega jornalista me manda uma mensagem no Whatsapp: – Meu, chamei um uber e dizia “Chevrolet Classic”. Pensei que ia vir uma nave. E aí me aparece um “Corsinha“! O nome tinha pompa mas a história do Classic começa entre 2002 e 2003, quando a segunda geração do Corsa começou a ser fabricada no Brasil. A versão sedã da geração anterior tinha boa aceitação e seguiu em produção como Corsa Classic. A ideia era acostumar o público com a designação do modelo. Mais tarde ele passou a se chamar apenas Classic. No início, o desenho era exatamente igual ao Corsa de 2000, que já veio com a atualização na dianteira. O Classic era uma mistura de Wind e Super. Tinha painel com conta-giros mas o motor era o 1.0 8 válvulas. Depois chegou a receber o 1.6 e teve até opção de câmbio automático, como o Corsa teve no final dos anos 1990. Os anos foram passando e o Chevrolet Classic continuava vendendo bem, especialmente para taxistas, em função do custo-benefício e da facilidade da manutenção. Era o sedã mais barato do Brasil. E por ser derivado do Corsa, a facilidade de encontrar peças era e ainda é grande. As últimas atualizações Em abril de 2010 chegou a linha 2011 do Chevrolet Classic com novidades estéticas. Foi no momento em que o modelo entrou no grupo de carros comercializados no Brasil que superaram a marca de um milhão de unidades emplacadas. Na época, ele ocupava a terceira posição, perdendo somente para o Fusca e para o Chevette que, na versão sedã, vendeu mais de 1.065.000 unidades, entre 1973 e 1994. Na dianteira, o Classic recebeu novos faróis, capô com vincos e para-choque redesenhado e envolvente. Outra novidade é a grade frontal, com a gravata dourada na barra cromada. Para completar, as laterais do Chevrolet Classic 2011 ganharam indicadores de direção nos para-lamas dianteiros, na cor cristal, e frisos laterais, retrovisores e maçanetas das portas pintadas na cor do veículo. Uma valorização na lateral que o Corsa Sedan GLS tinha. A traseira também foi renovada naquele ano. As lanternas ficaram mais envolventes e o parachoque ganhou novas linhas. Até aí, o motor 1.0 já era o Flexpower VHCE com 78 cavalos de potência e 9,7 kgfm de torque, quando abastecido com o álcool e com gasolina, o modelo desenvolvia 77 cavalos de potência e 9,5 kgfm de torque. Ar condicionado, direção hidráulica e conjunto elétrico eram opcionais até então. Porém com as exigências da lei, em 2013, o Classic ganhou freios ABS e air bags. Para abrigar a bolsa, um novo volante foi instalado e substituiu o de três raios que havia sido usado no primeiro Vectra, foi para o Kadett e terminou nas versões completas do Corsa. Nesse ano/modelo, o classic podia ser encontrado nas cores Azul Macau e Cinza Mond. Foi nessa mesma época que surgiu a versão Advantage, mais completa e com detalhes mais aprimorados no interior. O Classic Advantage chegou apenas na cor Cinza Mond mas em 2015, penúltimo ano/modelo de produção, ganhou duas novas opções: Prata Swichblade (metálica) e Branca Summit (sólida). Essa versão já vinha completa, com direção hidráulica, travas e vidros elétricos, chave com controle remoto e alarme anti-furto. Completam a lista as rodas de alumínio de 14 polegadas, o toca CDs com entrada USB e Bluetooth, além dos adesivos de coluna e os retrovisores pintados na cor preto brilhante. Enquanto isso, a versão LS já tinha recebido ar condicionado de série. Mas foi só no último ano/modelo que a direção hidráulica passou a ser equipamento de série. Em 2016, o Classic tinha ar-condicionado, alerta sonoro de esquecimento dos faróis ligados, conta-giros e preparação para som, ajuste de altura dos cintos dianteiros, desembaçador elétrico do vidro traseiro e banco do carona com porta-revista no dorso. O modelo preservava calotas integrais de seis raios nas rodas aro 13, além de maçanetas, retrovisores e para-choques pintados na mesma cor da carroceria. Airbag duplo, freios ABS e trava de segurança para crianças nas portas traseiras completam o pacote de entrada. Era simples, mas coerente. Já não havia mais a versão Advantage e como opcionais estavam vidros e travas elétricas, estas com acionamento por controle remoto. Na época, a Chevrolet ainda destacava o custo-benefício do Classico, com porta-malas 40% maior que o de hatches compactos de mesma faixa de preço. O Chevrolet também aparecia entre os sedãs mais econômicos do país. Quando abastecido com gasolina, o sedã podia chegar a 900 quilômetros de autonomia em função do baixo peso de 905 kg. O Classic se despediu na linha 2016 e foi o último derivado do Corsa a ser produzido no Brasil, cumprindo com honra a missão que o hatch havia iniciado. Em agosto de 2024, um Classic LS vale R$ 33.059,00 de acordo com a Tabela Fipe.   Reportagem: Guilherme Rockett Imagens: Media GM

Chevrolet Classic foi o último “Corsa” produzido no Brasil Read More »

Hyundai de corrida em Interlagos

O Hyundai Elantra N TCR correu pela primeira vez no Brasil no último fim de semana (20 e 21 de julho). O modelo de alta performance da fabricante coreana esteve em São Paulo, no Autódromo de Interlagos, disputando a quarta etapa do TCR World Tour (WTCR) 2024. A equipe BRC Hyundai N Squadra Corse, que compete com três unidades do modelo, é a líder geral da competição entre os construtores, com 311 pontos. O piloto húngaro Norbert Michelisz ocupa a primeira posição, com 150 pontos. Também correm com o Elantra N TCR em Interlagos os pilotos Néstor Girolami, da Argentina, e Mikel Azcona, da Espanha, campeão da categoria em 2022. Revelado ao público pela primeira vez no Beijing Motor Show de 2020, e lançado oficialmente em 2021, o Hyundai Elantra N TCR já nasceu campeão, com a conquista do título de construtores do TCR Europe na temporada de estreia do modelo na competição. Desde então, o modelo de alta performance produzido na fábrica da Hyundai Motorsport de Alzenau, na Alemanha, acumula outros seis importantes troféus, sendo dois deles referentes ao bicampeonato das 24 horas de Nürburgring, em 2021 e 2022, e outros três com os títulos de pilotos da WTCR de 2022 e 2023 e o campeonato por equipes de 2022. Modelos Hyundai competem no TCR World Tour desde sua temporada inaugural, em 2018, primeiramente com o i30 N TCR, campeão com o piloto Gabriele Tarquini. Com exceção do ano de 2020, que marcou a transição do i30 N TCR para o atual Elantra N TCR, a Hyundai registrou múltiplas vitórias em todas as temporadas do TCR World Tour, além dos dois títulos de pilotos e um de equipe.   Hyundai N A marca N foi criada em 2015 com a missão de ampliar o portfólio de produtos da Hyundai, desenvolvendo veículos de alta performance com foco em pistas de corrida. O nome “N” é inspirado no formato das chicanes, curvas desafiadoras que exigem muita técnica do piloto e desempenho do carro; ele é também uma homenagem a Namyang, cidade na Coreia do Sul onde se localiza o centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Hyundai, e a Nürburgring, famoso circuito de corridas europeu onde são testados os veículos N.   Informações e imagens: assessoria Hyundai

Hyundai de corrida em Interlagos Read More »

Expoclassic 2024 vai acontecer em agosto no RS

A Expoclassic 2024 vai acontecer nos dias 16, 17 e 18 de agosto em Novo Hamburgo. A exposição marca a retomada dos eventos nos pavilhões da Fenac após a pior tragédia climática registrada na história do Rio Grande do Sul. Além de destinar parte dos recursos arrecadados com bilheteria para a Associação dos Lesados Medulares do Rio Grande do Sul (Leme), a entidade promotora da mostra, o Veteran Car Club Novo Hamburgo, já recebeu e redistribuiu mais de 100 toneladas de donativos enviadas por clubes de veículos antigos de todo o Brasil. Todos os anos, o evento proporciona renda a centenas de expositores dos mais variados segmentos, desde restaurantes até lojas de peças e antiguidades, passando também por prestadores de serviços. “Neste momento estratégico para a economia gaúcha, a Expoclassic torna-se ainda mais importante, pois inúmeras empresas estão contando com a realização do evento para recuperar um pouco do faturamento e bens perdidos durante as enchentes de maio. Portanto, visitar este evento gaúcho é uma maneira de valorizar e ajudar o Estado”, explica o organizador da Expoclassic, Evandro Scholles. Presidente da Fenac, Márcio Jung lembra que os pavilhões têm sido local de acolhimento para milhares de atingidos e também para triagem de donativos. Segundo ele, o encontro de carros antigos será a primeira exposição realizada na Fenac após as históricas enchentes, marcando a retomada das feiras. “A Expoclassic é um evento aqui do Rio Grande do Sul que recebe apaixonados por carros e expositores de diversas partes do Brasil, assim como do exterior. Essa paixão vai fazer muito bem ao povo gaúcho”, salienta. Anualmente, visitantes de vários Estados, bem como da Argentina e Uruguai, movimentam restaurantes, postos de combustíveis, lojas e a rede hoteleira da região de Novo Hamburgo, que fica lotada durante os dias de programação. Reservas dos estandes e demais espaços da Expoclassic 2024 já podem ser feitas pelo WhatsApp (51) 9 9322-6985 e e-mail comercial@ceika.com.br. Doações ainda podem ser feitas via Pix Desde o início de maio, dezenas de associados e amigos do Veteran Car Club Novo Hamburgo trabalham para descarregar alimentos, água e roupas provenientes de entidades e empresas do RS e também de diversos Estados. Em um único dia, 6 de junho, chegaram a Novo Hamburgo mil colchões doados pela Confraria dos Gigantes, clube de caminhões de São Paulo. Quem desejar, ainda pode fazer doações de qualquer valor para o Veteran Car Club Novo Hamburgo por meio da chave Pix (CNPJ) 02.505.435/0001-13. Os recursos arrecadados são repassados sob a forma de alimentos a moradores atingidos pelas cheias. Chevrolet Bel Air 1957 recebe o prêmio The Best em Criciúma Bastante raro no Brasil, o Chevrolet Bel Air 1957 conversível conquistou o prêmio máximo do 11º Encontro de Veículos Antigos, realizado entre a última sexta-feira e domingo (7 a 9 de junho) em Criciúma, Santa Catarina. Representando o Veteran Car Club Novo Hamburgo, o veículo recebeu o troféu The Best, destacando-se entre mais de 530 automóveis expostos. O modelo já ocupou a ilha principal da Expoclassic no ano passado e, nesta edição, poderá novamente ser conferido na mostra gaúcha. Neste ano, o destaque é o caminhão de bombeiros norte-americano Hurricane 95. Fabricado em 1986, conta com uma escada de 29 metros que pode alcançar a altura de um prédio de 11 andares. Único desse modelo no Brasil, tem 475 cv de potência e 30 toneladas de peso. O Bel Air que arrebatou o troféu The Best tem uma pintura na cor Coral e capota branca. O interior também é na cor clara e os bancos têm acionamento elétrico, assim como teto retrátil de lona. Sob o capô, este rabo-de-peixe traz motor V8, que está acoplado ao câmbio automático de duas velocidades. “O prêmio foi muito merecido, pois o carro é raríssimo e está impecavelmente conservado’’, endossa Antônio Adalberto Canarin Júnior, presidente do Veteran Car Club Sul-catarinense, entidade promotora do 11º Encontro de Veículos Antigos. O troféu foi entregue por diretores do clube e pelo presidente da Federação Brasileira de Veículos Antigos (FBVA), Andrés Pesserl, ao presidente do Veteran Car Club Novo Hamburgo, Clódio Silva. Cerca de 10 mil pessoas conferiram as atrações durante os três dias de programação, realizada no Centro de Eventos José Ijair Conti, em Criciúma. Para prestigiar a mostra catarinense e também divulgar a Expoclassic 2024, 15 integrantes do Veteran Car Club Novo Hamburgo participaram da programação de sexta-feira até domingo. Além do ônibus do clube, o BlueStar, os associados levaram o Bel Air e outros 5 veículos para a exposição.   Texto e fotos: Adair Santos/assessoria de imprensa

Expoclassic 2024 vai acontecer em agosto no RS Read More »

Uma Rampage e 1,2 mil km para fazer doação ao RS

O canal Opinião Sincera trouxe doações de São Paulo para Rio Grande do Sul na caçamba de uma Rampage R/T. A ação mobilizou montadoras, funcionários e o Gustavo Dias, integrante do canal no YouTube, que dirigiu a picape carregada da capital paulista até Porto Alegre. A ideia de trazer donativos nos carros da frota de teste das fábricas surgiu em uma conversa com o Jorge Augusto, do canal Compre Car TV. “Ele teve essa ideia, de poder trazer os donativos com carros e fazer testes com esses carros já carregados. Lá com o Jorge Augusto quem se mobilizou foi a Volkswagen para emprestar a Amarok e conosco quem se mobilizou foi a Stellantis, pra emprestar a Rampage”, conta Gustavo. Ele viajou até São Paulo no final do mês de maio e recebeu a picape e as primeiras doações dos funcionários da Stellantis, empresa que reúne as marcas Fiat, Abarth, Jeep, Ram, Citroën e Peugeot no Brasil. Depois, a primeira parada foi na Honda, no bairro Morumbi, para receber mais donativos arrecadados pelos funcionários da empresa. Antes de pegar estrada, o Gustavo ainda esteve com a oficina e loja Garage 665. Na tarde de sexta-feira, o Gustavo pegou estrada rumo ao Rio Grande do Sul. Eram tantas doações que veio mochila até nos pés do banco do passageiro. A Rampage vermelha emprestada pela Stellantis é a versão R/T, topo de gama, equipada com o motor Hurricane 2.0 turbo e o câmbio de nove marchas. Os 272 cv de potência deram conta suficiente para ultrapassagens e os trechos de serra entre São Paulo e Curitiba. “O carro, ele se comportou muito bem. Ela é uma picape que não parece uma picape, parece um SUV”, conta Gustavo. “É muito boa pra fazer ultrapassagens porque ela não sente. A carga que estava nela, ela não sente porque tem muita potência realmente. O consumo é um pouco alto até, por causa da serra ali em São Paulo. Termina que o consumo no final da viagem foi de 9,6 km/L.” A viagem até Curitiba levou seis horas. O Gustavo passou a noite na capital paranaense e no sábado seguinte pegou estrada para Porto Alegre. Mas logo no trecho de descida de serra, na divisa do Paraná com Santa Catarina, um acidente fez com que ele ficasse três horas parado no trânsito. Isso fez o retorno durar doze horas de percurso ao total. Ainda assim, com a tranquilidade da Rampage para percorrer os 1,2 mil km. As doações O canal Opinião Sincera está mobilizado desde que os resgates de pessoas ainda aconteciam em Porto Alegre, quando a água do Guaíba superava os cinco metros. Vale lembrar que o transbordamento do lago acontece aos 3,6 m segundo o padrão mais recente. Desde então, Gustavo Dias e Felipe Hill receberam da Chevrolet uma Trailblazer para transportar doações na paróquia Santa Ana, na zona leste de Porto Alegre. O SUV raiz ajuda na arrecadação e também para levar donativos até as regiões afetadas. A última ação reforçou esse trabalho. “Eu trouxe basicamente roupas, calçados, brinquedos e livros para as crianças”, reforça Gustavo. “E essas doações são entregues para pessoas que necessitam. Então as pessoas são selecionadas. No começo as pessoas apareciam na paróquia e levaram as coisas. Agora a gente está começando a selecionar mais as famílias, as pessoas que precisam, e a gente leva até essas pessoas.” A paróquia Santa Ana fica na rua Emílio Otto, 98, bairro Morro Santana, em Porto Alegre.   Imagens: arquivo pessoal Reportagem: Guilherme Rockett

Uma Rampage e 1,2 mil km para fazer doação ao RS Read More »

Old Stock faz prova em Interlagos

A segunda etapa da Old Stock Race, competição raiz do automobilismo brasileiro, trouxe uma pitada a mais de emoção para a disputa dos bravos Opalas: a tradicional chuva que sempre aparece no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Assim, todo o planejamento feito por equipes e pilotos foi modificado para as condições de pista molhada. Na primeira prova, realizada no sábado à tarde, a largada já trouxe fortes emoções, com a disputa de Pedro Pimenta e o pole-position Thiago Lourenço, escapadas de Rafael Lopes, Konrad Viehmann e a rodada de Kaká Freire após toque do Opala do piloto Dr. Campos. Desde o início, franca disputa pelo pódio entre Pimenta, Felipe Matos, Rafael Lopes e Konrad Viehmann. Da mesma maneira, no pelotão do meio, Robinson Molly, Rodrigo Helal e Álvaro Vilhena também buscavam escalar. Na última volta, no entanto, fim de prova para Pimenta, que manteve a segunda posição até enfrentar uma quebra, deixando o espaço aberto para Matos. Thiago Lourenço, por sua vez, cruzou na primeira posição com soberania total. O pódio foi composto por Thiago Lourenço (1º lugar), seguido por Felipe Matos, Rafael Lopes, Rodrigo Helal, Alvaro Vilhena e Robinson Molly. Na segunda corrida, realizada no domingo, tudo diferente. Mesmo com a pista ainda mais molhada, largada limpa. Thiago Lourenço pula na frente e o comportamento dos Opalas mostra o motivo da Old Stock Race ser a competição mais ‘casca grossa’ do Brasil. Após rodar, Thiago Lourenço perde a liderança para Rodrigo Helal e Rafael Lopes. Ambos, então, passam a ter um desempenho muito superior e se destacam dos demais. Ao final, Helal passou a ter problemas no freio, o que fez com que Lopes se aproximasse e, na última volta, garantisse a primeira posição. O pódio foi fechado por Rafael Lopes em primeiro, seguido por Rodrigo Helal, Thiago Lourenço, Konrad Viehmann, Felipe Matos e Robinson Molly. O próximo encontro dos Opalas da Old Stock Race com a pista acontece no dia 23 de junho, também no Autódromo de Interlagos. Todas as informações podem ser encontradas nas redes sociais da competição.   Informações e imagens: assessoria de imprensa  

Old Stock faz prova em Interlagos Read More »

Amarelo Ímola: cor de lançamento do Palio 2001

A chegada da linha Palio 2001 trouxe além do desenho uma cor que marcou época na Fiat. Não pelas vendas mas hoje pela raridade: Amarelo Ímola. Em 1996, quando o Fiat Palio foi lançado, o catálogo de cores tinha quase dez opções, muito além de cinza, prata e branco. Havia azul claro, escuro, roxo, verde e laranja. Os tempos eram outros e havia procura. Porém, a preferência pelos tons neutros começava a ganhar forma nessa época. “É pela segurança.” Um dos argumentos era de que um carro cinza não chamava tanto a atenção quanto um laranja. Em 2000, o último ano de oferta da linha Palio antes da primeira mudança, trouxe o Verde Amazon como destaque, em toda linha Fiat. Mas foi na linha 2000/2001 que o novo Palio estreou na cor mais emblemática: o Amarelo Ímola. As fotos do modelo nos anúncios das revistas e também nos comerciais da TV mostravam sempre a mesma cor. E era possível até mesmo ver a raríssima versão Stile do Palio, com o para-choque sem pintura na grade, as rodas de liga-leve com raios curvos, maçanetas, saias e espelhos pintados. “É hora de rever seus conceitos”, dizia a frase do anúncio na TV. Até mesmo nos testes das revistas, o então “novo Palio” praticamente só aparecia no tom amarelo. A revista Quatro Rodas, por exemplo, chegou a comparar a linha Gol com a linha Palio. Estavam no teste um Palio Young (carroceria antiga), um EX 2 portas e mais dois: Um ELX 1.0 16V e um Stile 1.6 16V, estes últimos na cor Amarelo Ímola. Depois que as versões mais completas foram sendo testadas, outras revistas e publicações passaram a avaliar também a versão de entrada. E foi quando o EX de duas portas também apareceu nessa cor. A cor O Amarelo Ímola era oferecido como opcional de pintura metálica. A cor amarela ganhava profundidade com elementos em alumínio graúdo em sua fórmula. Olhando de perto, essas partículas brilhavam, especialmente ao sol. Não era um amarelo sólido, como o que foi usado anos mais tarde em Palio 1.8 R e Stilo. Era um tom mais puxado para o dourado, acentuado pelos elementos em poliéster alumínio ouro e amarelo cromo. Na época este editor, então com seus 15 anos e já apaixonado por carro, acreditava que a maioria dos Palio vendidos seriam amarelos. Não foi o que aconteceu. A cor mais comum passou a ser a Cinza Steel, quase um prata. Havia também um tom azul metálico escuro e outro cinza menos comum: o Cinza Orione, próximo do grafite. E cadê o amarelo? Difícil ver um na rua, ainda mais em cidade do interior. Brava Amarelo Ímola Além do Palio, o Fiat Brava também poderia vir na cor Amarelo Ímola na época. Fotos da linha 2000/2001 mostram que o Brava ganhava personalidade nessa cor e combinava com as linhas italianas da carroceria. No site da Fiat, havia um tour virtual interno em um Brava. De dentro para fora, via-se a cor amarela em partes do capô e portas. E o carro usado para as imagens ainda tinha teto solar. Mas se é difícil encontrar um Palio Amarelo Ímola, um Brava é ainda mais. Um exemplar apareceu à venda em 2023 numa cidade próxima a Gramado na Serra Gaúcha. Mas já beirava o vale da morte e o anúncio desapareceu no Facebook. Lá em casa Em 2011 o pai do jornalista que escreve este artigo encontrou um Palio 2002 e decidiu trocar o Uno Mille ELX 1995 que tinha na época. – Que cor é? – Ah, é bonito o carro! A resposta para a minha pergunta de certa forma queria desviar a atenção. Mas na verdade nem meu pai entendia bem que cor era aquela. “É um ocre”, dizia. Sem celulares que enviavam imagem, as primeiras fotos do Palio chegaram pra mim por e-mail. – Um Palio Amarelo Ímola! Pensei alto naquele dia. Quando o vi ao vivo pela primeira vez, percebi rodas de ferro da linha VW, para-choques e faróis desalinhados e marcas de repintura em algumas peças. Mas para um carro com 140 mil km e quase dez anos de uso, sabíamos que não seria impecável. Mas se era um EX, como tinha faróis de neblina? E espelhos, maçanetas e saias pintadas? Daí veio a segunda descoberta de que se tratava de um Palio muito raro. 2002 foi o segundo e último ano de oferta do Amarelo Ímola no catálogo da Fiat. Para responder ao Gol Trend, lançado como série especial na linha de entrada do Gol, a Fiat deu perfumaria estética para o Palio EX e o lançou como Palio Century. O EX ganhava rodas aro 14, faróis de neblina e detalhes na cor da carroceria. O manual tinha até um livreto suplementar “Century”. A série especial teve exemplares amarelos fabricados e esse era um deles: Um raro, raríssimo Palio EX Century 1.0 16V Amarelo Ímola 2002. O carro não tinha ar condicionado nem direção hidráulica. Só ar quente, vidros e travas elétricas. A primeira ação foi ver um jogo de calotas. Na época, encontrei o desenho do Fiat Linea T-Jet em aro 14. Lindo. Só não lembrei que as rodas que estavam nesse Palio eram da linha Gol e as calotas não encaixaram. Foi preciso afinar os raios, cortando com ferro quente, para que a colocação fosse possível. Combinou bem porque o carro já havia recebido aerofólio traseiro em algum momento da vida. Depois foi a vez da manutenção, com correia dentada nova, amortecedores e molas. Fora isso, o motor Fire 1.0 16V mostrou que andava bem na estrada quando o giro subia e não deu manutenção. Quando esteve em Porto Alegre, pegou o ano de mudança da sede da Ulbra TV do centro para o campus da universidade em Canoas, na região metropolitana. Assim, passou a pegar estrada comigo todos os dias. Dois anos depois, voltou a viver na fronteira. Foi nesse tempo que uma das calotas se soltou e se perdeu. E eu saí de casa e

Amarelo Ímola: cor de lançamento do Palio 2001 Read More »

Cem mil híbridos da Toyota

A Toyota do Brasil atingiu os cem mil veículos híbridos vendidos, considerando as marcas Toyota e Lexus. Segundo a empresa, a cada três automóveis eletrificados em circulação no país, um é Toyota ou Lexus. No último ano, mais de 21 mil unidades híbridas foram vendidas entre as duas marcas, 20 mil foram dos modelos Corolla e Corolla Cross produzidos em Indaiatuba e Sorocaba. Esses números refletem o avanço da mobilidade sustentável por meio da tecnologia híbrida flex desenvolvida no Brasil, que combina a alta eficiência do motor elétrico com as baixas emissões de CO2 do motor flex quando abastecido com etanol. É uma tecnologia prática, acessível, sustentável e totalmente em linha com a vocação de biocombustível do Brasil. “Nossa estratégia prevê que todo novo modelo fabricado no Brasil conte com uma versão híbrida flex para o mercado doméstico”, complementa Rafael Chang, CEO da Toyota para a América Latina e Caribe. Desde a introdução dos primeiros híbridos no mercado nacional, com a chegada do Prius, em 2013, a entrada do Corolla híbrido flex e, posteriormente, do Corolla Cross híbrido flex, a Toyota evitou a emissão de 78 mil toneladas de CO2 na atmosfera. A marca afirma ainda que são mais de um milhão de quilômetros rodados e servidos por um amplo estoque de peças de reposição e equipe treinada.   Os eletrificados no Brasil O primeiro eletrificado da fabricante foi lançado onze anos atrás: o Toyota Prius, primeiro híbrido produzido em série no mundo, colaborou para a popularização de uma tecnologia até então desconhecida no país. Em 2019, chegou o sistema híbrido flex, apresentado oficialmente no Corolla sedã e que, desde 2021, também equipa o SUV Corolla Cross. Em 2020, a Lexus passa a ser a primeira marca do Brasil a ter o seu line-up 100% eletrificado. E, desde abril deste ano, a Toyota amplia seu leque de opções com o RAV4 Hybrid Plug-in, o primeiro híbrido plug-in da marca no País. Parte dos R$ 5 bilhões do investimento já confirmados até 2026 inclui a fabricação nacional de um novo veículo compacto híbrido flex, que será lançado em 2025, e de outro modelo híbrido flex desenvolvido especialmente para o Brasil. Paralelamente, a fabricante realiza no país testes pioneiros com a tecnologia híbrida plug-in utilizando etanol, que estão associados a uma possível futura produção nacional de veículos PHEV-FFV (híbridos plug-in flex fuel).   Informações e imagens: assessoria Toyota

Cem mil híbridos da Toyota Read More »

Reportagem mostra Mercedes de Senna mergulhada na enchente

O jornalista Fábio Almeida e o FilMaker e diretor de TV Arthur Cerri embarcaram em uma missão durante a enchente em Porto Alegre. Foram visitar a FuelTech, empresa multinacional que produz equipamentos eletrônicos para a performance de automóveis. A empresa fica na região do aeroporto Salgado Filho e também foi inundada. A ideia da reportagem surgiu do próprio Arthur, que conhecia a FuelTech e sabia que havia um carro especial na empresa. O vídeo está postado no canal do Youtube do jornalista e pode ser acessada neste link: No vídeo, Fábio e Arthur contam como foi chegar de barco até a empresa. Lá, ainda há uma lâmina de 1,8 metros de profundidade. Um investimento de R$ 20 milhões tomado pela água. O destaque da reportagem fica por conta de um carro que não foi possível ser retirado da empresa. O Mercedes 600 SL, um modelo conversível de 1993, que pertenceu a Ayrton Senna e estava na Fueltech para passar por reparos no sistema eletrônico. O carro ficou mergulhado e agora terá de ser totalmente restaurado. A reportagem tem imagens exclusivas de como está o Mercedes 600 SL V12 hoje. Conforme conta o repórter Fábio Almeida, está escorado sobre uma mesa. A imagem do FilMaker Arthur Cerri mostra o conversível ainda tomado pela água. Assista o vídeo! Da redação, imagens reprodução redes sociais

Reportagem mostra Mercedes de Senna mergulhada na enchente Read More »

Jimny volta a funcionar após dez dias na enchente

Um Suzuki Jimny acordou depois de um mergulho de dez dias na enchente que atingiu a cidade de Canoas, no Rio Grande do Sul. Nem o proprietário do carro acreditava que o jipe voltaria a funcionar. O momento em que o carro deu a partida foi contato em um vídeo gravado pelo dono e postado no perfil @suzukijimnybr no Instagram. É de lá que vieram parte das imagens que compõe esta reportagem. https://www.instagram.com/reel/C7SNG2fOA98/?igsh=M2h0aWpkbGU3NzAx O proprietário Daniel Lopes conta que comprou o Jimny há dois anos e meio. O carro ficou estacionado perto de casa, no bairro Harmonia, um dos atingidos pela enchente. “Na verdade, na verdade mesmo, eu achei que não ia funcionar. Eu tentei fazer funcionar porque não tinha mais carro pra andar. Eu e minha esposa estávamos a pé e tinha que fazer funcionar de um jeito ou de outro”, lembra o dono. O Jimny do Daniel é uma versão rara de 2016. É o 4-Work Off Road. Uma configuração criada pela Suzuki brasileira que dava à versão de trabalho ainda mais capacidade fora de estrada. Quando ele percebeu que não teria mais como tirar o carro do lugar por conta da enchente, desligou a bateria para não prejudicar o módulo do carro. Cerca de dez dias se passaram até que a água baixasse um pouco. Daniel retirou o módulo do Jimny e o levou para secar com soprador térmico e limpa contato. Isso ajudou a preservar o componente, que não ficou tanto tempo em contato com a água. No dia em que foi resgatar o jipe, o Daniel levou um filtro e quatro litros de óleo para o motor. Fez a troca no local onde o carro estava. E ainda colocou um pouco de óleo diesel para a primeira partida. Foi quando ele percebeu que havia água no corpo de borboleta. Retirou essa água e usou limpa contato nos cabos de vela e conectores do motor. Com óleo e filtro novos e sem o módulo instalado, ele retirou uma vela e deu a partida para sair a água da parte de cima do motor. Fez isso nos quatro cilindros. Depois, montou as quatro velas e bateu o arranque. Foi quando o carro voltou a funcionar. “Eu achei inacreditável o que aconteceu”, conta o proprietário. Ele ainda puxou a vareta de óleo e conferiu o tanque de gasolina. Não havia sinais de água. “Daí eu dei uma volta na minha rua e ele apresentou água. Não sei se foi por causa do óleo diesel ali.” Foi quando Daniel fez uma segunda troca de óleo e levou o Jimny em um posto de combustível. Lá, foram mais quatro trocas de óleo até a água sair de vez e limpar o motor por dentro. “Limpamos e agora ele está cem por cento o carro”. Hoje o Jimny segue funcionando, ainda com a marca da enchente na lataria. Além da limpeza, o próximo passo será revisar o sistema de tração, que foi acionado e não voltou para o 4×2. “Mas o painel, vidros, funcionam”, reforça o dono.   Reportagem: Guilherme Rockett Imagens: reprodução redes sociais

Jimny volta a funcionar após dez dias na enchente Read More »