Reportagem

Pulse chega nos cem mil e vira até viatura

O Pulse chegou à marca das cem mil unidades produzidas no país. O modelo criado no Brasil ajudou a Fiat a se reposicionar no mercado e voltar a oferecer um produto mais sofisticado, um degrau acima dos hatches de entrada. E já tem até carro na frota da segurança pública. Depois de encerrar o mês de junho como um dos crossovers mais emplacados e apresentar um crescimento de 26% comparado com o mês anterior com recorde no volume de vendas, o Fiat Pulse ultrapassou a marca de cem mil unidades produzidas. O modelo, que foi idealizado, desenvolvido e é produzido no Polo Automotivo Stellantis em Betim (MG), é comercializado em 13 países da América do Sul (incluindo o Brasil). Desde os anos 90, a Fiat sempre ofereceu um modelo acessível ao consumidor, mas que fosse opção mais sofisticada aos compactos de entrada. Foi assim com o Tipo e tempos depois com o Punto. O problema é que a fórmula do carro hatch médio não atende mais o desejo do consumidor. A solução para isso foi criar um produto que, mesmo compartilhando peças e componentes com o Argo, pudesse ser oferecido como um crossover. E a fórmula deu certo. A Fiat afirma que graças ao Pulse e ao seu irmão Fastback, a marca liderou no sexto mês do ano em B-SUV nas Vendas Varejo, ficando com 22% de market share nesta categoria. Ainda no canal de vendas aos clientes Pessoa Física, o Pulse está entre os dez veículos mais vendidos em 2023 com 15.496 unidades emplacadas. Além do consumidor final, o carro também está em frotas de locadoras e até já virou viatura. Em junho de 2022, quando o Pulse ainda era lançamento nacional, a concessionária San Marino, representante Fiat em Porto Alegre, venceu uma licitação da prefeitura da capital gaúcha e entregou 20 unidades do Pulse para a Guarda Municipal. Para atender as exigências de potência e equipamentos previstas no edital, a versão escolhida foi a Drive equipada com motor turbo e câmbio automático. Cada uma custou R$ 158,9 mil, já com todos os equipamentos de policiamento. Os carros estão nas ruas e, segundo fontes da Guarda Municipal de Porto Alegre, já estão até fazendo as primeiras revisões. Teve servidor que torceu o nariz quando soube, mas até hoje os carros não apresentaram problemas.   “Além de ser um dos maiores representantes do reposicionamento da Fiat no Brasil, o Pulse chegou com a missão de expandir ainda mais a participação da marca no mercado e inserir a Fiat no segmento que mais cresce no país. Ele surpreendeu nossos clientes e tem cumprido muito bem seu papel, como podemos ver pelos ótimos resultados no último mês. O sucesso do modelo foi tanto que foi escolhido também para ser o primeiro SUV da Abarth do mundo”, destaca Herlander Zola, vice-presidente sênior da Fiat na América do Sul. A versão Abarth foi a última a ser testada pelo canal Veículos & Velocidade e surpreendeu pelo acerto esportivo que oferece. Ela é equipada com o motor 1.3 turbo T270 da Stellantis, o mesmo da linha Jeep. No Pulse Abarth os ajustes de suspensão, entrega de força, retomadas, são pensados para o desempenho. Além dele, o canal também experimentou todo o resto da linha, desde o Drive 1.3, passando por dois Audace Turbo e até mais dois na versão topo de linha Impetus. O comportamento dinâmico do carro é uma característica que chama atenção. A barra estabilizadora maior deixa o Pulse firme e bom pra fazer curvas. O motor 1.0 turbo responde bem, enquanto que o 1.3 Firefly é mais econômico. O sucesso do Fiat Pulse tem sido reconhecido também por diversas premiações desde que foi lançado. O SUV foi eleito o Carro do Ano pela Autoesporte, venceu nas categorias Destaque e SUV Compacto da premiação do UOL Carros, foi escolhido o Melhor Carro Nacional pelo Car Awards Brazil, o SUV Compacto pelo Carsughi L’Auto Preferita, o Melhor Utilitário Esportivo Nacional até R$ 135.999 e o Carro do Ano pelo Top Car TV. Além disso, o design do Fiat Pulse foi aclamado pelos prêmios especializados e o modelo levou quatro troféus: o prêmio internacional iF DESIGN AWARD 2022, na categoria Produto Automóveis/Veículos, Prêmio Design MCB e os destaques em Design Interno e Design Externo pelo portal Mecânica Online. Para completar, recentemente o modelo recebeu da Quatro Rodas em conjunto com KBB (Kelley Blue Book) o prêmio de Melhor Revenda de 2023 na categoria SUV Compacto de Referência. Quer saber mais sobre o Fiat Pulse? Então assista os vídeos do canal VEÍCULOS & VELOCIDADE com todas as versões do modelo. Pulse Abarth https://youtu.be/HmVIsPTmtsw Pulse Drive https://youtu.be/JGw1WwI-14s Pulse Audace https://youtu.be/zJrN_5btnqw https://youtu.be/7lwFtDoEznY Pulse Impetus https://youtu.be/w7Xd8IMWxY0 https://youtu.be/f6HoHbiuICA   Imagens: Pedro Viegas/PMPA; Canal Veículos & Velocidade

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Eu Dirijo inicia intermediação de venda

A plataforma EU DIRIJO inicia seu segundo passo na oferta de serviços. A partir de agora, a EU DIRIJO passa a oferecer carros à venda, com intermediação própria. Para acessar os anúncios, basta clicar na guia “classificados” no topo da página inicial. Já para solicitar o anúncio, o interessado clica no botão vermelho “anunciar”, na mesma página inicial. Acesse os classificados aqui no link: http://eudirijo.com.br/classificados/ Desde que foi criada, a plataforma EU DIRIJO deu seu primeiro grande passo com o portal de notícias relacionadas ao mundo dos automóveis. Lançamentos, tendências, economia, todos os assuntos estão reunidos em reportagens completas. O segundo passo, apresentado agora, é a oferta de carros certificados para a venda. Nosso time faz busca no mercado por exemplares em perfeito estado, analisados e avaliados pelos especialistas da plataforma. Para o CEO da EU DIRIJO Allon Roysen, é uma nova forma de trazer os produtos, com análise prévia. “Apresentando um produto selecionado, um produto com procedência, fazendo essa pré-análise, coisa que outras plataformas não têm”, reforça Allon. Só estarão anunciados os modelos que corresponderem em todas as expectativas. “A gente quer trazer um produto mais selecionado” completa o CEO. A proposta é oferecer segurança ao consumidor para fazer uma compra sem dor de cabeça. Na EU DIRIJO, o cliente terá a certeza de que vai encontrar carros confiáveis. “Se trata de uma plataforma gerenciada por aficionados por automóveis, gente que gosta de automóveis, de carro, mecânica, história, notícias. Não é apenas um pessoal que vê como um negócio, mas sim como um prazer pessoal. No processo de seleção dos produtos, a gente tenta escolher como se estivesse comprando pra nós”, resume o CEO da EU DIRIJO, Allon Roysen. Além de oferecer carros à venda, a plataforma também vai contar com o serviço de anúncio para os proprietários interessados em expor seus veículos. Serão duas modalidades. Em uma delas, o proprietário informa os dados do carro e a plataforma se encarrega pelo anúncio e produção das fotos. Na outra modalidade, mais completa, a plataforma produz fotos e ainda um vídeo com um “review” detalhado do carro para a postagem em rede sociais e em canais do YouTube.   Veja a tabela de preços 1) Anuncio com produção de fotos: R$ 150,00 2) Anuncio com produção de fotos e review: R$ 500,00 3) Anuncio com intermediação de venda: consulte nossa equipe

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Ram vende mais em 2023

Com os 4.633 emplacamentos conquistados de janeiro a junho, a marca Ram se aproximou do resultado obtido ao longo de 2022 inteiro (5.056 unidades). Em relação aos primeiros seis meses do ano passado, o crescimento foi de impressionantes 336%. A campeã de vendas continua sendo a 3500, que acumulou 2.164 registros no semestre – número que se equipara ao total de 2022, de 2.201 emplacamentos. A vice-líder da marca do poder inigualável foi a Classic, com 1.087 unidades. Apesar disso, em junho, o maior destaque ficou para os 247 registros da 1500. Atrás dela vieram a 3500 (174) e a Classic (153). As três picapes ficaram entre os dez veículos mais vendidos do mercado premium no mês passado. Em 2009, a marca Ram foi lançada como uma divisão independente, focada em atender às demandas dos compradores de picapes e em entregar veículos que sejam referência de qualidade. Com uma linha completa, a Ram produz utilitários que dão conta do trabalho pesado e de transportar famílias para onde elas precisam. A Ram é parte do diverso portfólio de marcas oferecidas pela Stellantis.

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Fábrica de Camaçari-BA agora é BYD

A BYD assumiu o complexo de Camaçari, na Bahia e vai começar a produção de veículos, chassi e baterias. Com investimento de R$ 3 bilhões, a marca afirma estar estabelecendo um marco histórico na indústria automobilística brasileira. Não se trata apenas de construir veículos. A proposta do grupo é a transição energética e a mobilidade sustentável. A produção nacional dos carros vai permitir preços mais competitivos e a possibilidade de um povo apaixonado por carros ter acesso a um sonho de consumo da era moderna: um elétrico na garagem. No entanto, o complexo de Camaçari que era da Ford será composto por três células fabris. Uma dedicada à produção de chassis para ônibus e caminhões elétricos. A outra vai produzir automóveis híbridos e elétricos, com capacidade estimada em 150 mil unidades ao ano na primeira fase, podendo chegar a 300 mil unidades. A terceira, voltada ao processamento de lítio e ferro fosfato, atenderá ao mercado externo, utilizando-se da estrutura portuária existente no local. “Este é um momento de extrema importância para a BYD nas Américas”, afirma Stella Li, CEO da BYD Américas. “As novas fábricas no Brasil vão permitir a introdução e aceleração da eletromobilidade no país, um movimento-chave para combater as mudanças climáticas e, de fato, melhorar a qualidade de vida das pessoas.” Com previsão de funcionamento no segundo semestre de 2024, as três fábricas devem gerar mais de 5.000 empregos. “A contribuição social será significativa. Queremos contratar mão de obra local, a partir deste ano, para que já comecem a receber todo o treinamento e transferência de conhecimento necessários”, diz Tyler Li, presidente da BYD Brasil. “Na BYD, temos o forte compromisso de contribuir e gerar valor para os brasileiros”, ressalta. Com a BYD em Camaçari, o Brasil tem a segunda marca de origem chinesa assumindo fábricas que foram fechadas no país. A outra é a GWM, que lançou a marca Haval e vai produzir na ex unidade da Mercedes-Bens em Iracemópolis, no estado de São Paulo.

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VW une Elis Regina e Maria Rita

Ao som de “Como Nossos Pais”, a ID.Buzz vem pela estrada quando uma Kombi antiga surge ao lado. A cantora Maria Rita ao volante da “Kombi elétrica”, de última geração, se vê ao lado da mãe, Elis Regina, ao volante da “outra” Kombi. A nova campanha da Volkswagen impressionou e está emocionando muita gente. A ação faz parte das celebrações de 70 anos de história no País e destaca a evolução da marca e de seu portfólio de produtos. Afinal, “o novo sempre vem”. Com ajuda de inteligência artificial, a Volkswagen proporcionou um reencontro inédito, interrompido há mais de quatro décadas, entre Elis Regina, uma das maiores cantoras da história da música brasileira, e sua filha Maria Rita, herdeira desse talento, e ícone da MPB atual. Elas protagonizam, pela primeira vez, um dueto emocionante por meio da tecnologia. Assista ao filme no canal da Volkswagen do Brasil no YouTube: https://youtu.be/aMl54-kqphE A campanha de 70 anos da Volkswagen do Brasil também faz uma conexão com o anúncio realizado pela marca de que o ícone ressurgirá: a Kombi está de volta! Ela retorna em sua versão eletrificada, o ID.Buzz. E isso dez anos após o fim da produção do modelo que conquistou o coração dos brasileiros. Sua versão 100% elétrica chegará ao Brasil em lote limitado especial com 70 unidades em homenagem aos 70 anos da marca. Numa analogia à própria música, trazendo em seus versos que “o novo sempre vem” e revelando a transição geracional, a campanha também evidencia – sem deixar de celebrar o passado – o fortalecimento da Volkswagen do Brasil na estratégia global de eletrificação da marca. Para ilustrar esse momento, a gravação do reencontro combina a transmissão de uma série de memórias dos clássicos e também populares automóveis brasileiros da Volkswagen, como, além da Kombi, o Gol, o Fusca, a Brasília e o SP2, que agora dão lugar ao novo portfólio da marca, incluindo os modelos 100% elétricos ID.Buzz e ID.4, além dos SUVs com nota máxima em segurança: T-Cross, Nivus e Taos, as picapes, o Virtus, que é o mais novo sedã do mercado, e o Polo. Para quem tem saudade da VW antiga, o comercial também remete às propagandas da marca na TV, com cenas dos carros sendo usados por pessoas e em momentos especiais. O vídeo de lançamento da linha VW 1990, por exemplo, seguia essa mesma linha. Mostrava Santana, Gol, Parati e Saveiro em situações cotidianas com manobristas, um casal no trânsito, um produtor rural e até manobras arriscadas. A campanha de Elis com Maria Rita traz de volta esse mesmo conceito das propagantas de TV dos anos 80 e 90, que inclusive era usado por outras marcas. “A junção de ferramentas com a ajuda de uma tecnologia de redes neurais artificiais possibilitou criar uma mistura perfeita entre o rosto real da dublê e a imagem recriada de Elis; a ação usa a voz original da cantora. Esse é um presente que a Volkswagen oferece em sua celebração de 70 anos: um dos maiores encontros intergeracionais da música e dos automóveis”, afirma Livia Kinoshita, gerente executiva de Marketing Comunicação da Volkswagen do Brasil. Intérprete de clássicos como Águas de Março e O Bêbado e a Equilibrista, Elis Regina faleceu há 41 anos, quando Maria Rita tinha apenas quatro anos. Dessa forma, essa é a primeira vez que elas protagonizam juntas uma canção.   Encontro criado por Inteligência Artificial Criado pela AlmapBBDO e produzido pela Boiler Filmes, com direção de cena de Dulcidio Caldeira, o filme contou com tecnologia de inteligência artificial treinada especificamente para reconhecimento facial de Elis Regina, diferentemente do que são feitos em projetos de IA que utilizam tecnologia pré-treinadas a partir de dados genéricos. Agência e produtora se uniram a uma empresa de pós-produção americana especializada e com repertório de projetos realizados para a indústria cinematográfica de Hollywood. Durante dias, a IA recebeu extensivos treinamentos com diferentes tecnologias, combinando a atuação da dublê com os movimentos e imagens de Elis, chegando ao inédito e surpreendente resultado do rosto da cantora. Além de estreia na TV aberta, a estratégia de comunicação conta com materiais Out of Home, mídias digitais e ativações no The Town, festival de música que conta com o patrocínio da Volkswagen do Brasil e será realizado em setembro de 2023, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo (SP), e que contará com Maria Rita entre as atrações.

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C3 ajuda puxa Citroën para cima

O Citroën C3 fechou o mês de junho com 2.930 veículos emplacados, o que representa um aumento de 82% em comparação com o mês de maio. O hatch já contabiliza mais de 22 mil unidades vendidas no Brasil e segue garantindo sua presença no top 5 do segmento. A Citroën também celebrou um crescimento acima da média do mercado. No comparativo com maio de 2023, a indústria subiu 8%, enquanto a marca disparou 60%. No total, foram 3.175 carros emplacados, sendo, 1.193 unidades a mais quando comparado com o mês anterior. O Novo Citroën C3 se destaca pelo seu visual robusto com mais espaço interno, a central multimídia Citroën Connect Touchscreen de 10” com Android Auto e Apple Carplay sem fio e pelo maior porta-malas do segmento. O Novo C3 pode ser adquirido por meio de uma ampla oferta de pacotes de financiamento, com opções de taxa zero com 60% de entrada e residual em 24 parcelas em determinadas versões.   Informações e imagem: assessoria Stellantis

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BMW quer clientes na sala, junto com os carros

O grupo Iesa apresentou um novo conceito de concessionária da marca BMW em Caxias do Sul na Serra Gaúcha. A loja foi a primeira da marca alemã e do grupo Iesa no Rio Grande do Sul. Retail Next é o conceito que deve se tornar padrão para as lojas da BMW em todo país. O cliente quer ser colocado como centro do negócio, em uma experiência premium. Os ambientes são planejados para atender aos diferentes perfis. A ideia é colocar as pessoas acomodadas em lounges como se fosse o espaço de casa, integrado aos veículos. Quem preferir uma negociação mais reservada, tem salas específicas. “Nos do grupo Iesa temos um carinho muito grande por Caxias. Foi a Iesa Bmw de Caxias que iniciou a BMW e depois foi pra Porto Alegre. E é a porta de entrada da Iesa para carros premium” afirmou o diretor executivo do Grupo Iesa Thiago Nahas. O novo conceito também quer integrar a loja física com o digital. A ideia é se antecipar as necessidades dos clientes e enviar para eles lembretes sobre agendamentos de revisões, por exemplo. Entre todas as vendas da BMW no Brasil, só o grupo Iesa é responsável por 5,5% dessa operação. O que reforça a importância da empresa gaúcha para a marca. Por isso, a inauguração da loja contou com a presença da CEO da BMW no Brasil Maru Scobedo. Ela deixou claro que a estratégia não é oferecer apenas carros elétricos, como outras empresas tem apostado. “É o cliente que vai definir o que é melhor pra ele. Os carros a combustão e híbridos continuam sendo sendo fabricados”, afirmou a CEO. Maru comentou sobre os próximos lançamentos, com modelos elétricos e outros não elétricos. “Vai ter o i7, que vai ser o série 7 elétrico. E vai ter mais dois não elétricos, mas mais divertidos. Também Recebe a X5 e X6 renovadas. É ano repleto de novidades”. A BMW tem fábrica no Brasil, na cidade de Araquari, em Santa Catarina. Lá, estão sendo produzidos o série 3 e o X1 a combustão e por enquanto não há previsão da fabricação de híbridos. No entanto, os executivos afirmaram que a operação é flexível e é possível ajustar a estrutura para este tipo de produção. O fato de haver uma fábrica no Brasil dá segurança para a operação da Iesa com a BMW. “Nós, como concessionárias, estar do lado da marca com fábrica no Brasil dá segurança para fazer os investimentos que fazemos”, reforça Thiago Nahas.

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C3: 20 anos no Brasil

Compacto era premium e teve até comercial gravado no Rio Grande do Sul   O Citroën C3 completou 20 anos de produção no Brasil. O modelo estreou em maio de 2003 tinha proposta bem diferente do atual e chamava a atenção pelo desenho diferenciado e maior oferta de equipamentos. Era um modelo cinza escuro, versão GLX, com calotas e sem farol de neblina o C3 teste drive da concessionária Citroën de Pelotas, no sul do RS. O editor da plataforma Eu Dirijo Guilherme Rockett recém havia tirado a carteira e aproveitava as ações das lojas para por as mãos nos carros dos testes. “Depois da Ecosport, o C3 foi o segundo carro que pude dirigir”, conta. O modelo recém havia chegado ao mercado e tinha uma série de diferenciais. Na época, era considerado um hatch compacto premium, para se diferenciar de modelos como Corsa e Palio, mais simples e com menos equipamentos. A posição do banco, mais em estilo “cadeirinha”, o acabamento em veludo e o desenho do painel, com velocímetro digital chamavam a atenção no interior. Ao rodar, destaque para um conjunto macio e com direção elétrica, uma das primeiras a se tornar mais comum entre o público. Os problemas começaram a aparecer logo depois. O motor 1.6 16V exigia mais dos mecânicos na hora da manutenção. Havia pouco acesso no cofre e coisas mais simples obrigavam que parte da frente do carro fosse desmontada. A suspensão também sofreu bastante com o piso ruim. Bieletas e terminais de direção eram alguns componentes que apresentavam desgaste. Em compensação, as versões Exclusive ofereciam equipamentos diferenciados. A série especial Ocimar Versolato trazia até disqueteira no painel. Antes da moda dos crossovers, vieram os hatches aventureiros. O C3 trouxe a versão XTR, com adereços estéticos e rodas novas. O facelift veio em 2008, com o comercial gravado também em Pelotas. Ao som da música Without You, o C3 aparece em cenas gravadas na frente do teatro Guarany, zona histórica da cidade. Veja o vídeo neste link: https://www.youtube.com/watch?v=nXDxlOgY2XQ   A nova geração veio em 2012, com uma carroceria maior e mantendo o patamar de modelo hatch compacto premium. Destaque das versões topo de linha era o parabrisa Zenith, que avançava até próximo da cabeça dos ocupantes da frente. O modelo seguiu com poucas atualizações até 2020, em plena pandemia, quando a fabricação foi encerrada na Citroën de Porto Real, no Rio de Janeiro.   A terceira geração e o relançamento O C3 voltou em 2022, já como linha 2023, em uma proposta bem diferente da primeira. Um hatch “altinho”, de acabamento simples e pensado para o consumidor que busca um carro de entrada. Nas primeiras fotos divulgadas, o C3 aparecia na série especial de lançamento Fist Edition, completa e cheia de acessórios plásticos. Mas o carro que chegou mais barato era bem diferente e mais empobrecido. Ainda assim, o C3 consegue um conjunto interessante. Mais alto, encara ruas esburacadas com tranquilidade. São 18 cm de altura livre do solo, 23º de ângulo de entrada e 39º de ângulo de saída. A versão básica não tem limpador e desembaçador traseiro. Mas a intermediária Feel reune um conjunto mais interessante com mídia, led na iluminação diurna, rodas de liga-leve e barras no teto. Nós avaliamos o C3 nas duas versões equipadas com motor 1.0 e mídia: a Live Pac e a Feel e contamos nesta outra reportagem qual vale mais a pena: http://eudirijo.com.br/carro-zero/vale-pegar-o-c3-mais-barato/

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Associação de fabricantes elogia plano do governo

ANFAVEA comentou sobre o plano de reaquecimento da indústria e mercado automotivo   Para a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA), é muito positivo o plano anunciado pelo Governo Federal, válido para veículos até R$ 120 mil, para reaquecer a indústria e o mercado automotivo. Na opinião do Presidente Márcio de Lima Leite, o plano tem potencial para gerar um aumento de vendas neste ano da ordem de 200 mil a 300 mil unidades. Esse incremento traz ganho para a sociedade em termos de acesso do consumidor a carros zero km e vantagens ambientais, porque privilegia veículos de menor preço, descontos para modelos de baixas emissões de CO2 e de melhor eficiência energética. A entidade entende que a medida também acelera o giro de veículos usados e estimula a renovação da frota. O consumidor de veículos terá descontos que poderão variar de 1,5% a 10,96% no preço de todos os automóveis e comerciais leves disponíveis nas redes de concessionárias autorizadas e que custem até R$ 120 mil. Veículos acima deste valor não estão contemplados. Essa medida alcança também os atuais modelos que estão disponíveis para venda em concessionárias. As montadoras estão se preparando para atender esta nova demanda e por isso as pré-vendas já estão disponibilizadas. “Não haverá perdas tecnológicas e de segurança veicular nos carros. São os mesmos modelos de hoje no mercado, com preços reduzidos por conta da menor incidência de IPI e PIS/COFINS. Os descontos serão maiores aos modelos mais acessíveis, de maior índice de nacionalização, maior eficiência energética e mais ambientalmente corretos”, destaca o Presidente da ANFAVEA.   Texto: assessoria/ANFAVEA

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Produto, preço e crédito: o tripé do carro popular

Medidas apresentadas pelo governo só dão conta de dois desses três pontos e deixam o crédito de fora O aumento nas vendas dos carros ditos “populares” no Brasil depende de três fatores principais. Um deles, talvez o que mais influencia na decisão de compra, não foi contemplado no pacote apresentado pelo governo federal. Quando se fala em carro popular, os três aspectos principais são: produto, preço e crédito. Hoje, a gente pode afirmar que apenas a Fiat e a Renault tem modelos mais próximos do que a gente considera “popular”: Kwid e Mobi. Só nesse aspecto a gente percebe uma diferença grande em relação ao que era oferecido no ano 2000, por exemplo, quando as quatro principais fábricas instaladas no Brasil ofereciam quase dez modelos hatch com motor 1.0 e em versões consideradas populares. Eram carros despojados, sem equipamentos como ar-condicionado e direção com assistência. Também não tinham de série freios ABS, airbag e outros equipamentos de tecnologia que hoje são obrigatórios para a segurança dos veículos. Só essas duas considerações mostram a grande diferença do item “produto” do tripé que estamos considerando neste texto. O carro popular de hoje não é e nem pode ser o mesmo de 20 anos atrás. As fábricas de hoje não são nem poderiam fabricar carros como 20 anos atrás. O projeto apresentado pelo Governo Federal vai dar descontos para carros de até R$120 mil. Esse valor abriga boa parte dos modelos mais baratos a venda hoje no país e aumenta a oferta dos produtos que podem ficar mais acessíveis. Coloca na lista versões do Fiat Pulse, Toyota Yaris, HB20 e Onix, entre outros. O segundo item É o preço. O valor dos carros aumentou muito nos últimos anos, um tanto em função da pandemia e da falta de equipamentos eletrônicos para os sistemas dos veículos. Muitos deles obrigatórios por lei, outros por exigência do consumidor, que não quer mais comprar um carro que não tenha por exemplo um sistema de mídia. De acordo com as informações divulgadas pela Agência Brasil, o Ministério da Fazenda vai ter duas semanas após o anúncio para apresentar os parâmetros que serão usados em um decreto para reduzir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e uma medida provisória para reduzir o PIS/Confins. Tudo isso precisa ser encaminhado para aprovação na Câmara dos Deputados e no Senado. Os descontos variam de 1,5% a 10,96%, de acordo com critérios de preço, eficiência energética e a quantidade de equipamentos e peças produzidas no Brasil. Por óbvio que qualquer desconto é uma boa notícia. Mas na prática, um carro de cem mil baixa para R$ 90 mil e segue inacessível pra muita gente. Além disso, em entrevista à Globo News, o ministro da Fazenda Fernando Haddad ressaltou que essas medidas devem valer por dois ou três meses, apenas para movimentar o setor. O terceiro item do tripé do carro popular é o crédito. Se a gente voltar ao início dos anos 2000, quando o carro popular estava mais consolidado, a maior parte das vendas era financiada. Hoje, com a taxa Selic em 13,75% ao ano, mais de 60% das vendas de veículos novos são realizadas à vista. Isso não significa que tem mais gente pagando o carro todo no balcão da concessionária. O que há é menos gente comprando porque não pode financiar. E é justamente no crédito que não houve nenhuma medida apresentada pelo governo federal. Para que o juro do financiamento caia, é preciso que a Selic baixe, por suas próprias pernas. Enquanto isso não acontece, a redução no preço dos carros pode dar uma folga a mais para quem tem grana à vista ir fechar o negócio. Mas não motiva ninguém a entregar o usado e sair com o carnê embaixo do braço. Por enquanto, talvez o maior benefício disso não esteja nem na venda de carros novos e sim na redução do preço do carro usado, com queda nos valores da tabela Fipe. E o que pode também puxar para baixo os valores do IPVA, se a medida for estendida até o fim do ano.

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