Guilherme rockett

Fiat Titano será a nova picape da Stellantis

Ela será Fiat no Brasil mas tem outro nome lá fora   Titano é o nome da picape média da Fiat, que chega para concorrer com Hilux e S10. Ela deve ser posicionada acima da Toro e entrar em um segmento que a marca nunca esteve. O nome Titano é inspirado na mitologia grega, a entidade que enfrenta Zeus e os demais deuses do Olimpo em sua ascensão ao poder. Além disso, pode ser vinculado também ao metal titânio, o mais resistente usado pela indústria de alta tecnologia. A denominação faz referência a toda a força que a picape promete ter.   O vídeo divulgado como teaser pela marca mostra a silhueta lateral e a traseira, com lanternas de led. Na frente, grade com logo Fiat e a Fiat Flag à esquerda do carro. Mas o desenho dos elementos da grade ao estilo Peugeot não nega a origem: trata-se da Peugeot Landtrek com nome Fiat. Esse será mais um caso de um mesmo modelo com nomes e marcas diferentes conforme o país. Em países como o Uruguai e a Argentina, os Peugeot rodam há muito tempo por lá, bem antes de chegarem aqui, nos anos 1990, e não têm a fama de carros pouco duráveis, como tivemos por aqui. Eu mesmo vi em 2018, no entorno da pequena cidade de San Carlos, no Uruguai, um 205 GTi de uso diário, mas bem original e em plena forma. Por isso, faz mais sentido a picape se chamar Peugeot Landtrek nesses países.   No Brasil, a situação é diferente. A marca é mais vista pela ousadia de detalhes, carros completos, mas não tão resistentes. Já a Fiat ainda colhe o sucesso da Toro, lançada em 2017. Antes disso, a Strada Adventure chegou a incomodar as médias Ranger e S10 em suas versões cabine simples. Aqui no Rio Grande do Sul, quem ia todo o dia para a fazenda, mas não precisava de uma tração 4×4, percebeu que a picape compacta tinha valentia e gastava bem menos combustível.   Quando a Toro chegou, puxou para si aquele público que queria a praticidade de uma picape mas não queria abrir mão do conforto de um sedan. O produto se consolidou, passou por um facelift e ganhou um motor novo.   E agora? A Landtrek – ou Titano – virá para disputar mercado diretamente no segmento de D-picapes. Hilux e S10 dominam as vendas e são seguidas por Ranger, Frontier e L200. As japonesas são conhecidas pela durabilidade. A Ranger tem proposta de oferecer um pouco mais de conforto, assim como a Frontier. A S10 leva vantagem no custo-benefício, por ser mais acessível que a Hilux. A picape da Fiat vem nesse meio, para tentar encontrar espaço. O problema é que aqui as coisas são mais difíceis. Primeiro porque não há um nicho de mercado carente de um produto, como havia para a Strada Adventure e para a Toro. Segundo porque o consumidor de picape é mais conservador. Dono de Hilux não arrisca trocar por outra porque usa a picape para ir à fazenda todos os dias e não quer dor de cabeça. Dono de S10 sabe que tem custo de peças de reposição num padrão razoável e facilidade de manutenção. A força da Titano está no fato de que a Stellantis sabe bem o que faz. Prova disso é o que aconteceu com Peugeot e Citroën nos últimos tempos. Ganharam motores confiáveis e versões mais atrativas. O resultado foi uma melhora nas vendas. E por que não é “Ram Titano” no Brasil? Essa pergunta talvez seja a mais difícil de responder sem que a gente tenha de supor algumas coisas. Em outros mercados, a Titano deve sim ter marca Ram. Aqui no Brasil, a marca é vista mais como uma grife do que algo voltado para o trabalho. Em geral, o cliente é aquele que usa a picape na cidade, tem uma Hilux para ir na fazenda e a Ram para o shopping. Assim, resta mesmo para a Fiat assumir a maternidade da Titano aqui no Brasil.    

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Sem juro, consórcio volta a ser alternativa

Em tempos de carros caros, taxa de juros alta, o consórcio volta a ser uma modalidade interessante para quem quer trocar de carro. Dados da Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio, divulgados pela empresa Multimarcas Consórcios, apontam que o setor tem obtido crescimento de 21,5% em relação a 2019. No final de 2020, foram contabilizados 7,83 milhões de consorciados ativos, sendo 3,84 milhões voltados para o consórcio de veículos. “O consórcio tem sido uma alternativa para o brasileiro que precisa se planejar para adquirir seus bens. As altas taxas de juros cobradas pelos financiamentos comuns têm afastado os consumidores dessa modalidade de crédito, ao passo que os consórcios, na maioria das vezes, trazem mensalidades que cabem no bolso do cidadão comum”, avalia Fernando Lamounier, diretor da Multimarcas Consórcios. Segundo o relatório da ABAC de 2022, o consórcio de veículos automotores encerrou o ano com um aumento de 12% de créditos comercializados. E nesse montante não estão apenas carros. É possível adquirir motocicletas, quadriciclos, maquinário agrícola, barcos, implementos rodoviários e até aviões. Por ele foram arrecadados R$143,96 bilhões em negócios, 57,1% do total comercializado por todo o Sistema de Consórcios em 2022. No fim do ano, o número de adesões subiu para 7,49 milhões. Desse total, 56,5% eram voltados para o consórcio de veículos leves, 34,8% nos de motocicletas e 8,7% para veículos pesados. “Os valores de financiamento e empréstimo se tornam impeditivos para quem realmente coloca o custo da dívida na ponta do lápis. O consórcio, por não contar com juros, mas sim com uma taxa de administração, passa imune a esse fenômeno e se torna cada vez mais atrativo”, destaca o executivo.   Da redação Informações assessoria de imprensa

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A5 carbon é série exclusiva para o Brasil

Edição limitada a 50 unidades no Brasil trará numeração no painel central   A Audi do Brasil lança o A5 2.0 Sportback carbon edition, uma série especial desenvolvida para o mercado brasileiro e limitada a somente 50 unidades, que estarão disponíveis a partir desde mês, por R$ 397.990, na rede de concessionárias autorizadas da marca em todo Brasil. A edição especial é desenvolvida com um design exclusivo que confere ao modelo ainda mais esportividade, com o spoiler traseiro e as capas dos retrovisores externos compostos em fibra de carbono, material altamente resistente, leve e tecnológico. O visual traz ainda um adesivo com o logotipo das quatro argolas na parte inferior da porta traseira e a tonalidade preto brilhante aplicada no logotipo da marca, em elementos da cabine e na moldura da grade hexagonal dianteira. As novas rodas Audi Sport de 19 polegadas com pinças de freio vermelhas completam o visual arrebatador. No interior, o veículo recebe ainda um badge exclusivo com o nome e o número da edição, aplicado no console. O modelo é equipado com o propulsor 2.0 Turbo FSI, que desenvolve 204 cavalos de potência entre 4.475 rpm e 6.000 rpm e 320 Nm de torque entre 1.450 e 4.475. O conjunto mecânico é auxiliado pela transmissão S tronic de sete velocidades e garante um desempenho esportivo, com aceleração de 0 a 100km/h em apenas 7,2 segundos e velocidade máxima limitada eletronicamente em 210 km/h. Entre os equipamentos de série do Audi A5 carbon edition estão ar-condicionado automático de três zonas, faróis LED Matrix, controle de Cruzeiro Adaptativo e sistema de aviso de saída de faixa (Lane Departure Warning). Além disso, estão presentes como itens de série bancos em couro napa fina com logotipo S estampado, logotipo S no volante, pedaleiras esportivas em aço inoxidável, acabamento interno central da cabine em preto brilhante e teto moldado em tecido na cor preta.   A edição especial oferece ainda espelhos retrovisores externos rebatíveis (exclusivos desta versão). O único opcional é o sistema de Sistema de som premium Bang & Olufsen 3D. As cores externas disponíveis, sem custo adicional, são: Azul Navarra, Branco Geleira, Branco Íbis, Cinza Daytona, Preto Mito, Verde District, Vermelho Tango e Azul Ascari. Na cabine, as opções de tonalidade para revestimento dos bancos e portas são Cinza e Preto.           Texto: assessoria Audi

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Marrom Laterita: a última mudança do Suzuki Jimny

Jipinho se despediu de vez na linha 2022 e deixou milhares de fãs   Foi em outubro de 2021 que o pequeno Suzuki Jimny recebeu sua ultima mudança na gama: a opção de cor marrom Laterita. A cor foi oferecida já como linha 2022 no modelo que nunca recebeu grandes mudanças no desenho desde que começou a ser produzido no Brasil em 2013. A tonalidade trouxe uma aparência mais robusta ao modelo, bem no DNA 4×4 do Jimny, um dos mais utilizados para a prática do off road no Brasil e que conquistou uma legião de fãs. O tom foi oferecido nas versões 4ALL e 4SPORT para combinar com o grafite presente nos para-choques, para-lamas, no skid plate e nas rodas de liga leve de aro 15 do modelo. Mas foi por pouco tempo, porque logo a produção foi encerrada e o pequeno Jimny se despediu. Junto com o marrom, o azul escuro metálico oferecido antes são as cores mais raras do modelo, produzidas somente nos últimos anos.   Um 4×4 para todas as horas Mais do que um carro, o Jimny ainda hoje está aliado ao estilo de vida aventureiro e descontraído de seus consumidores. Um dos destaques do modelo da Suzuki é a valentia fora de estrada. Tanto o 4ALL e quanto o 4SPORT contam com sistema 4×4. A mudança da tração é feita com um simples toque no botão. 2WD para uso urbano com tração traseira, 4WD com tração nas quatro rodas e 4WD-L, a reduzida, que dobra o torque e permite enfrentar diversos obstáculos off-road. Preparado para enfrentar as mais difíceis situações, o Jimny tem excelente de altura livre do solo, com 200mm, ângulo de entrada de até 45° e de saída até 51º, uma versatilidade para todos os tipos de terreno.   O sistema 4×4 tem roda livre pneumática com caixa de transferência sincronizada e gerenciamento eletrônico. Com isso, é possível fazer a mudança de tração com apenas um toque no botão, que fica localizado no painel. É possível realizar as mudanças entre os modos 2WD e 4WD em velocidades de até 100 km/h. Para o 4WD-L é preciso parar completamente o carro, colocar o câmbio em ponto morto, pisar na embreagem e alinhar o volante. O raio de giro de apenas 4,9 metros, auxilia nas manobras até nos lugares mais estreitos, seja em uma trilha em uma região inóspita, ou mesmo em uma vaga de garagem.   Desempenho e potência As versões 4ALL e 4SPORT, assim como as demais fabricadas no Brasil trazem debaixo do capô o motor em alumínio 1.3L (DOHC) a gasolina, com 16 válvulas, 4 cilindros em linha, 85 cavalos de potência a 6.000 rpm com torque máximo de 11.2 kgf.m a 4.100 rpm e injeção multiponto sequencial. A corrente de comando, velas de longa duração e escape de aço inox garantem confiabilidade para toda a vida útil do veículo. Com a tecnologia do comando variável de válvulas (VVT), otimiza o torque para todas as faixas de rotação. A força é a característica do Jimny, não a velocidade final. Em conjunto com a injeção eletrônica multpoint sequencial, o sistema garante otimização do consumo de combustível. Para um carro com carroceria construída sobre chassi, com uma série de reforços estruturais que agregam peso, as médias de 12,5km/l em rodovia são adequadas. O câmbio de cinco marchas tem relações bem curtas. O giro sobe rápido nas primeiras marchas. Na cidade, quando o carro atinge velocidade de cruzeiro, o motorista já pode usar a quinta marcha para reduzir o giro e poupar combustível. Essa estratégia também desencoraja rodar em altas velocidades. Correr não é para o Jimny e ele deixa isso bem claro. As suspensões dianteira e traseira utilizam molas helicoidais sobre eixo rígido, que garantem custo de manutenção baixo e aumentam a longevidade do veículo.   Segurança e praticidade O Jimny possui barras de proteção lateral, para maior segurança dos passageiros, e o motorista ainda dispõe de coluna de direção retrátil em caso de colisão. Os cintos são de três pontos e encostos de cabeça ajustáveis para todos os ocupantes. Os freios a disco na dianteira possuem as pinças em posição mais elevada. Assim, facilitam a transposição em trechos alagados com eficiência de frenagem no escoamento de água, e evitam retenção de terra ou lama. Na traseira, o freio a tambor com válvula sensível a carga traz controle de frenagem. No interior, o espaço é pequeno e não há ousadia no desenho. O Jimny tem um projeto ergonômico com bancos que possuem diversas configurações, sendo os traseiros bipartidos e rebatíveis com cinco posições de inclinação. Podem formar quase uma cama se os encostos dianteiros forem abaixados com o assento totalmente para frente. É possível até usar em um acampamento. Ar condicionado, vidros, travas e espelhos elétricos estão no pacote. Faróis de neblina quase todos tem, exceto pela versão 4Work no último ano de produção. A direção hidráulica progressiva é pesada comparada com uma elétrica atual. Mas na proposta do Jimny, é adequada.   O problema do shimmy Um defeito crônico no Jimny durante toda a produção foi o surgimento do shimmy, uma trepidação na direção quando o carro começa a desenvolver velocidades mais altas. Em geral, surge entre 70km/h e 80km/h. Acima ou abaixo disso, a vibração some. O defeito pode ser amenizado com a calibragem adequada nos pneus, em 23 ou 24 libras, e a execução do serviço de balanceamento com a roda posicionada no veículo, chamado “balanceamento local”. A instalação de um amortecedor de direção, feita em oficinas especializadas, também faz o problema praticamente desaparecer.

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Midnight volta para gama da S10

A versão Midnight retorna à linha S10 com design atualizado e mais itens de conforto, conectividade e segurança. A picape da Chevrolet se diferencia pelos acabamentos em preto e detalhes para atender consumidores que valorizam produtos customizados. Por fora, destaque para a grade frontal, para-choque dianteiro e rodas mais imponentes. Tudo é escurecido, assim como lanternas traseiras que diferenciam a nova S10 Midnight do modelo anterior, de 2019. Aqui o apelo está mais para a elegância do que para a aventura. Os faróis tem assinatura em LED e o santo Antônio é envolvente com capota marítima. O logo Midnight está na tampa traseira e a gravata Chevrolet é preta. Entre as novidades relacionadas a conteúdo, destaque para os bancos e volante com revestimento premium, seis airbags, câmera de ré de alta definição e tecnologia OnStar, myChevrolet app e atualização remota de sistemas eletrônicos do veículo. Além disso, a Nova S10 Midnight também possui Wi-Fi embarcado, permitindo que os passageiros se conectem à internet com sinal até 12 vezes mais estável. Já a central multimídia MyLink possui tela sensível ao toque de 7 polegadas e traz integração com os sistemas Apple CarPlay e Android Auto. A Nova S10 Midnight será posicionada próxima às versões LT e Z71, vem equipada com motor 2.8 Turbo Diesel de 200 cv de potência e 51 kgfm de torque. A transmissão é automática, de seis marchas, enquanto a tração é 4×4 com reduzida. Outra característica da S10 Midnight é a carroceria em tom igualmente escurecido, porém agora com mais variação de cores. Além do tradicional Preto Ouro Negro, a picape ganha as opções de pintura Cinza Topázio e Azul Eclipse. Todos metálicos. Com este lançamento, que já está chegando às concessionárias da Chevrolet, a picape média da marca passa a ser ofertada em seis versões de acabamento: LS, LT, Midnight, Z71, LTZ e High Country.

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Tracker ganha duas novas versões

Crossover da GM tem mais vendas entre as opções topo da gama   Duas versões chegam na linha do Chevrolet Tracker: o RS, que traz um visual mais esportivo, e o Midnight, que se diferencia pelos acabamentos e carroceria com detalhes em preto. Elas ficam posicionadas entre as opções intermediárias ou quase topo da gama. Com perfis diferentes de equipamentos, os dois modelos foram pensados para quem também leva em conta um apelo visual. A versão Midnight está posicionada entre a LT e a LTZ e vem equipada com o motor 1.0 turbo. O conjunto rende 116cv. Segundo falas dos diretores da GM já divulgadas, essa versão tem equipamentos da LTZ mas com o destaque para o apelo visual, que escurece rodas, emblemas e detalhes internos. O pacote soma bancos com acabamento preto com costura pespontada cinza e a mídia MyLink com projeção sem fio, OnStar e myChevrolet App, além do Wi-Fi nativo. A cor azul Eclipse entra para as opções. Já o Tracker RS surge como mais uma opção equipada com o motor 1.2 turbo, antes restrito à Tracker Premier mais cara. Ele gera 133 cv e está casado com a transmissão automática de seis marchas. Por fora, a grade é escurecida em tom preto brilhante e ganha o emblema RS na dianteira. Faróis tem máscara escura e rodas aro 17 são pintadas em preto. Em relação à versão Premier, ele perde o sistema de auxílio de estacionamento e os sensores dianteiros. Mantém o sensor de ponto cego, o teto solar panorâmico e os faróis em led com luz de conversão. Entre as cores, destaque para o vermelho Chili, exclusivo da versão RS.   Segundo a GM, 40% dos Tracker vendidos no Brasil são da versão topo Premier 1.2 e outros 30% da LTZ. Um fenômeno que não é comum de ocorrer e explica a opção da marca em lançar a RS e a Midnight como opções do meio para o topo da gama.  

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Os elétricos da Renault

Marca é a generalista que mais oferece modelos elétricos   Eles não são comuns na rua mas podem ser comprados. Quatro modelos elétricos estão no portifólio da Renault, à venda no Brasil. É a uma das marcas que mais oferece carros elétricos no país, pelo menos até o mês de maio de 2023. O primeiro que aparece é o Twizi, considerado um quadriciclo. Ele tem 17 cavalos de potência e autonomia para rodar 100km em ciclo urbano. Outro modelo é Zoe, um hatch com porte pouco maior que um Sandero. Modelo de linhas fluidas bem interessantes. O Zoe tem potência de 88 cavalos e consegue rodar até 210 km com uma carga completa na bateria. Quem precisa de um veículo para entregas urbanas, encontra no Kangoo ZE uma alternativa. A minivan ressuscitada chega com motor elétrico e uma vocação essencialmente urbana. Gera 60 cavalos de potência e tem autonomia para rodar 170km. O veículo se mostra interessante para quem trabalha com entregas ou transporte de volumes em uma mesma região da cidade.     O Kwid e-Tech   O grande destaque ainda é a versão eletrificada do subcompacto Kwid. O canal Veículos & Velocidade ficou três dias com o modelo e rodou quase 300km em percursos urbanos, com deslocamentos dentro de Porto Alegre e entre Porto Alegre e Canoas, cidade vizinha. Veja o teste no link: https://youtu.be/s1LDmf9k4ak Ao dar a partida, o Kwid e-Tech tem uma chave padrão, canivete, com lâmina. Ele exige que o motorista coloque o pé no freio e gire a chave na coluna da direção, tal como qualquer outro carro. No entanto, uma solução não tão comum em modelos elétricos, mas que barateia o custo. No lugar da alavanca de mudanças está um seletor giratório que alterna entre ré, neutro e drive. Ou seja, você escolhe apenas entre andar para frente, para trás ou ficar parado. Bem lógico, né? No primeiro momento, a falta do motor à combustão permite que ruídos da rolagem e frenagem do carro fiquem audíveis. Isso transmite uma impressão de simplicidade na construção. O motor 1.0 das outras versões gera ruído e abafa esses barulhos. A grande diferença vem nas acelerações de zero a 50km/h. E quando o motor elétrico consegue o melhor desempenho, já que entrega todo o torque a partir da inércia. Afundando o pé no acelerador, o carro chega a cantar pneu. Isso torna o Kwid um carro muito ágil no trânsito, capaz de ultrapassar e chegar às velocidades limites das vias bem antes do que carros convencionais. É gostoso de dirigir e empolga! A vida a bordo nos lembra constantemente que estamos dentro de um modelo de baixo custo. Há plásticos nas portas e painel. Os bancos, pelo menos, usam couro sintético e tecido. O elétrico ganha volante de quatro raios, acionamento automático dos vidros traseiros – nos outros eles são por manivela – e uma lanterna de neblina na parte inferior do para-choque traseiro. O painel de instrumentos também tem tela central com mais resolução, para poder comportar as indicações de autonomia e funções pertinentes de um carro elétrico. Entre elas, o percentual da bateria, a autonomia em quilômetros e ainda a função, se o carro está, por exemplo, gastando energia ou regenerando com o sistema de freios.  Ainda que o motorista dê a partida com 100% da carga na bateria, esse percentual não se mantém por muito tempo. Nos primeiros dez quilômetros ele já aponta redução. Dependendo de quanto o dono roda, pode exigir recarga a cada dois ou três dias. Sem um equipamento ou tomada em casa, contamos com os carregadores elétricos instalados em um shopping center da zona sul de Porto Alegre. Nas três vezes em que o veículo foi recarregado, uma a cada dia, sempre havia disponibilidade de tomadas. Quando o Kwid retomava os 100% de carga, conseguimos médias de autonomia que variavam entre 240km e 260km. O suficiente para percursos urbanos. Se o carro for usado mais em rodovia, essa média cai porque o consumo de eletricidade é maior para manter velocidades mais altas. Recarregando… O carro vem acompanhado de um carregador no porta malas que pode ser ligado em tomadas com aterramento sejam elas 110V ou 220V. Nessas condições, uma carga completa pode levar mais de 12 horas. O ideal é fazer as recargas em carregadores do tipo wallbox, em que conseguimos carregar dos 50% aos 100% em menos de duas horas de carga. “Abastecemos” o carro por três vezes e gastamos apenas o valor de R$15 do estacionamento do shopping. No fim das contas, chegamos a conclusão que muita gente pode não estar interessada em ter um Renault Kwid por R$ 150 mil (preço em maio/2023). No entanto, a tranquilidade de dirigir sem peso na consciência pelo gasto de combustível acaba com qualquer incômodo que a simplicidade do carro transmite. Principalmente em relação a modelos a combustão que custam o mesmo preço. Quem está interessado em um Chevrolet Tracker ou um Hyundai Creta para rodar apenas dentro da cidade vai encontrar no Kwid elétrico um companheiro que é muito mais amigável ao bolso.  

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Dez anos do híbrido da Toyota

Tecnologia híbrida e etanol são apontados como o futuro da descarbonização   O Toyota Prius comemora em 2023 os dez anos do lançamento no Brasil. Tecnologia até então pouco conhecida no mercado nacional, o veículo foi o pioneiro e principal responsável pelo desenvolvimento e popularização de uma das soluções mais amigas do meio ambiente, a híbrida flex. Com desenho fora do convencional e ainda custando mais caro em relação a outros médios, sete mil unidades do Prius foram comercializadas no Brasil até 2021. O modelo, importado do Japão, teve sua apresentação oficial para o público no Salão de São Paulo, em 2012. Mas, antes mesmo do evento, o Prius já podia ser visto nas ruas paulistanas pelo fato de ter sido incorporado à frota dos táxis “verdes” do município. No total, foram adicionadas 116 unidades do veículo ao programa como parte dos testes da Toyota no mercado. “O Prius cumpriu um importante papel nestes dez anos aqui no Brasil, e abriu caminho para o desenvolvimento da tecnologia híbrida flex, contribuindo no processo de eletrificação do nosso portfólio”, afirma Rafael Chang, presidente da Toyota do Brasil. O carro, equipado com dois motores, um a combustão e outro elétrico, se destacava por sua grande eficiência energética e de combustível, baixa emissão de CO2, e por ser reciclável: 95% do Prius era reutilizável, 85% totalmente reaproveitado e 95% dos componentes da bateria de longa duração poderia ser reaproveitados. Um avanço até os dias de hoje.   Inovação e pioneirismo Dois anos após o início das vendas do Prius no Brasil, em 2015, a Toyota iniciou os trabalhos entre engenheiros brasileiros e japoneses para o desenvolvimento da tecnologia híbrida flex, presente no Corolla e Corolla Cross. O trabalho foi direcionado no sentido de extrair o potencial máximo de cada solução: alta eficiência e baixos níveis de emissões ao utilizar combustível oriundo de fonte 100% renovável. Em setembro de 2018, um investimento de R$ 1 bilhão na fábrica de Indaiatuba, permitiu o primeiro modelo fabricado no Brasil a oferecer a inédita tecnologia híbrida flex no Corolla sedan, em sua versão mais cara. “O Brasil tem um enorme potencial para ser protagonista mundial na descarbonização da frota. O etanol de cana-de-açúcar é o biocombustível com a menor pegada de carbono do mundo. Uma solução limpa e renovável, e que é realidade no País”, destaca Chang. Dois anos após a apresentação do primeiro modelo híbrido flex do mundo fabricado no Brasil, a Toyota lançava o segundo veículo a utilizar a tecnologia, o Corolla Cross. Desde 2019, quando foi lançado o Corolla Sedã, acrescentando o Corolla Cross em 2021, os modelos híbridos flex continuam com o maior market share de eletrificados leves no Brasil, com uma participação de 30% no primeiro trimestre deste ano. No total, foram produzidas no país mais de 60 mil unidades desde o lançamento da tecnologia. Somente na última década, a Toyota investiu R$ 6 bilhões no desenvolvimento de tecnologias, na modernização de suas plantas e na produção dos veículos comercializados no Brasil e exportados região a fora.   O futuro da descarbonização Recentemente, a Toyota deu mais um passo rumo a neutralidade de carbono no Brasil ao firmar a parceria com a Shell Brasil, Raízen, Hytron, Universidade de São Paulo (USP), Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI) e Senai CETIQT, e se tornou a primeira montadora automotiva a cooperar no desenvolvimento de hidrogênio renovável a partir do etanol. Para isso, realizará o empréstimo de um Mirai, primeiro carro de série movido a célula combustível (Fuel Cell Electric Vehicle) para a USP, que irá realizar estudos e aplicações dessa tecnologia “do campo à roda”. Esse desenvolvimento faz parte de um conjunto de esforços da companhia no cumprimento de metas ambientais ambiciosas, previstas no seu Desafio Ambiental 2050. Adicionalmente, contribui com a ambição da marca em produzir carros cada vez melhores, a fim de colaborar com a de impactos ambientais causados pelos automóveis, chegando o mais próximo possível ao nível zero de emissão.

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Limited é nova versão da RAM 1500

Versão Limited se une a Rebel na linha da 1500   A Ram 1500 Limited fez a sua pré-estreia na Agrishow, a feira agrícola que acontece em Ribeirão Preto. A nova versão da 1500 será lançada oficialmente no Brasil nas próximas semanas. A versão Limited se soma a Rebel na gama da Ram 1500 e conta com itens exclusivos no segmento. Entre eles, a suspensão a ar com cinco níveis, que ajusta a altura do carro automaticamente de acordo com a carga. As rodas são aro 22 polegadas e os bancos traseiros reclináveis. Além disso, o quadro de instrumentos é 100% digital, com tela de 12”. Bem ao estilo americano, a versão Limited é cheia de cromados na dianteira. Na parte superior, eles emolduram os faróis em led e a grade. Embaixo, faróis de neblina e os ganchos também são envolvidos por uma porção cromada. Na lateral as rodas grandes exibem pneus de perfil mais baixo. O que dá o tom de que a picape é também pensada para rodar bem no asfalto. O motor HEMI V8 de 5.7 litros a gasolina produz 400 cv de potência e 56,7 kgfm de torque. O câmbio é automático de oito marchas com seletor giratório no painel. Para o conforto, estão sistema de áudio premium Harman Kardon de 19 alto-falantes,retrovisor central eletrônico, head up display (HUD) para o motorista, gavetas no assoalho traseiro e capota marítima. Na caçamba também há os compartimentos na lateral que a marca chama de RamBox. Preços da nova versão ainda não estão definidos.   Fotos: imprensa Stellantis

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Jeep Renegade ganha versão de entrada

Versão “sem nome” fica quase R$ 10 mil mais barata que a Sport   O Jeep Renegade ganhou uma versão mais simples e R$ 9 mil mais barata para se tornar a nova porta de entrada da gama. O novo modelo se chama apenas “Renegade 1.3“, custa R$ 125 mil e fica posicionado abaixo da versão Sport na gama. Mas para saber as diferenças e o que a versão sem nome perde em relação ao outro é preciso ir a fundo na lista de equipamentos de série. Pois foi isso que a reportagem da plataforma Eu Dirijo fez. No site da Jeep, o Renegade Sport trás no topo da lista de ítens de série para-sol e porta-luvas iluminados, o rack de teto preto e tapetes dianteiros e traseiros. Nenhum deles está na lista do 1.3. O que também não está na lista é o “Jeep Healthy Cabin“, um sistema de filtro de ar N95+Bio na cabine, que remove mais partículas com impurezas do ar e mantém a performance da climatização, seja ar quente, ventilação ou ar condicionado. A tecnologia foi desenvolvida pelo time de engenharia da Stellantis, o Jeep Healthy Cabin é uma tecnologia global com o foco de desinfecção da cabine, já que atua com um filtro de ar construído em N95, o já conhecido material utilizado em máscaras de proteção e que ficou mais popular durante a pandemia. Outra coisa que consta na lista do Renegade Sport e não está na lista do 1.3 são os três anos de garantia. No texto divulgado pela Stellantis para a imprensa não consta o tempo de garantia da versão mais barata e a gente ainda não sabe se há diferença. Fora isso, todo o resto do conteúdo da versão Sport segue. Por fora, a diferença é a barra no teto. As rodas aro 17 seguem as mesmas nas duas versões. Por dentro, o 1.3 mantém os sistemas de assistências ao condutor, o volante com comandos e a mídia de sete polegadas com Androi Auto e Apple Car Play sem fio. O painel de instrumentos tem ponteiros no conta-giros e velocímetro e quadro de 3,5 polegadas ao centro. O que, na prática, é mais bonito e mais fácil de ler em relação ao digital das versões mais caras. O motor segue o mesmo 1.3 turbo de toda a gama, com tração 4×2 e modo de condução “Sport”, que permite que o motorista aproveite ainda mais toda a performance do motor T270. Ele habilita uma calibração diferenciada, com trocas de marchas mais rápidas que passam a ser realizadas em rotações mais altas. Tem seis airbags, controle de estabilidade e tração, Traction Control +, faróis Full LED, frenagem autônoma de emergência, alerta e assistente de manutenção de faixa e detector de fadiga. O pacote de segurança soma controle de estabilidade e tração e assistente de partida em rampa. Na conveniência, estão três conectores USB (sendo um do tipo C), rodas de liga-leve de 17”, start-stop, câmbio automático de seis marchas, freio de estacionamento eletrônico, ar-condicionado, piloto automático e limitador de velocidade ajustável. Também é possível incluir alguns opcionais como o Pack Exclusive, que para essa versão virá com algumas novidades, além de todos os opcionais da linha de acessórios originais da Jeep. Essa nova versão se junta às quatro versões já comercializadas no país – Sport, Longitude, Série S e TrailHawk – cada uma com uma ampla lista de equipamentos de segurança e conforto. E o farol de neblina? Quando foi lançado, em 2015, o Renegade vinha com faróis dianteiros e lanterna traseira de neblina de série em todas as versões. Mais tarde, a versão PCD perdeu os neblinas dianteiros. STD e Sport foram pelo mesmo caminho. Após a renovação do modelo, o Renegade ganhou led de série em todas as versões e os farois de neblina vinham a partir da versão Longitude. Mas durou pouco. No segundo ou terceiro mês de produção, ele simplesmente sumiu do Longitude e fez os mais detalhistas perceberem uma cara mais simples da versão. E agora? Com uma outra ainda mais barata, será que não dá pra eles voltarem no Longitude?   Valores sugeridos da gama completa de versões do Jeep Renegade: – Jeep Renegade 1.3 Turbo Flex AT6 – R$ 125.990 – Jeep Renegade Sport T270 Turbo Flex AT6 – R$ 134.990 – Jeep Renegade Longitude T270 Turbo Flex AT6 – R$ 150.990 – Jeep Renegade S T270 Turbo Flex AT9 4×4 – R$ 174.990 – Jeep Renegade Trailhawk T270 Turbo Flex AT9 4×4 – R$ 174.990

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