C3 Aircross tem espaço e quer custo-benefício
Se os consumidores e as marcas de carros sepultaram as station wagons, o surgimento de um crossover derivado de carro compacto faz lembrar o tempo em que pra cada hatch havia uma SW aqui no Brasil. É assim que chega o C3 Aircross, com uma proposta parecida com aquela que as stations ofereciam em relação aos seus modelos de origem. O novo Citroën ainda quer ser o crossover turbo mais acessível do Brasil. O carro destinado à América do Sul foi desenvolvido pelo time de engenharia da Stellantis na região. Ele será o único crossover compacto – que as fábricas chamam de B-SUV – com opção de sete lugares e já é produzido no Polo Industrial de Porto Real (RJ). Uma das premissas é que ele seja desejado e também possa ser comprado. Ou seja, que tenha preços acessíveis. São três versões, todas com a opção de sete lugares. Os preços partem de R$ 109,9 mil e chegam aos R$ 129,9 mil no top de linha. Design Por óbvio, lembra o C3. Mas vai muito além, com alterações na dianteira e a traseira alongada, que casaram bem com o estilo do carro. O para-choque tem elementos pintados no tom preto brilhante que contrastam com as cinco cores disponíveis: Preto Perla Nera, Cinza Artense, Cinza Grafito, Branco Banquise e o marcante Vermelho Rubi. Como em todo Citroën, esses tons podem ser combinados em diferentes opções de teto bitom, que pode ser Preto Perla Nera ou Branco Banquise. As luzes de condução diurna de LEDs de série se ligam às barras cromadas da grade do radiador. O visual mais impotente vem pelas bitolas maiores e para-lamas alargados em relação do C3 hatch. Esse porte avança pelas laterais, que destacam portas maiores para facilitar o acesso. As rodas de até 17 polegadas complementam, assim como a altura mais elevada do solo. O porta-malas é destaque com 493 litros de volume (padrão VDA) em todas as versões. Por dentro, o desenho é próximo do hatch mas com tecido e cores diferenciadas. Motor Primeiro a Fiat, depois a Peugeot. Agora é a vez da Citroën receber o 1.0 Turbo T200, que equipa todas as versões. São até 130 cv com etanol (125 cv com gasolina) e 200 Nm presentes em uma ampla faixa de rotação, graças a recursos como o exclusivo controle MultiAir III. Com ele, a gestão eletrônica do motor faz um monitoramento contínuo do acionamento das válvulas, incluindo o duplo acionamento das válvulas de admissão em um mesmo ciclo do motor. Esse conjunto está sempre atrelado ao câmbio automático CVT de sete marchas simuladas e três modos de condução. No dia a dia seu gerenciamento otimiza a eficiência energética, privilegiando rotações mais baixas. O modo Sport é acionado ao toque de um botão, alterando o mapa de trocas para entregar ainda mais performance. E quem busca um passo além em esportividade pode optar pelo modo sequencial, onde o condutor poderá fazer trocas de marcha por meio da alavanca de câmbio. A suspensão foi calibrada para conter imperfeições e buracos sem que a carroceria se incline excessivamente em curvas, acelerações e frenagens. Aqui na Eu Dirijo, esperamos poder comprovar isso quando pudermos dirijir o carro. O Aircross tem bons ângulos de entrada (23,8º), saída (32º) e vão livre entre-eixos (233 mm). Assim, ele é capaz de passar pelos mais diferentes tipos de pisos e obstáculos, dentro e fora da cidade. Espaço interno A plataforma CMP permite mudanças na arquitetura para melhor aproveitamento da cabine. São 2,67 metros de entre-eixos e promessa do espaço para as pernas dos ocupantes da segunda fileira ser o maior do segmento. Todo o interior do Novo Aircross foi pensado para o conforto de seus ocupantes: do apoio de braço para o motorista, passando pelas amplas portas traseiras com mais de 62 cm de vão livre, disponibilidade de até 15 porta-objetos espalhados pela carroceria e chegando, claro, ao acesso à terceira fileira. A terceira fileira Até mesmo o ar condicionado foi reforçado para garantir frio a todos. Em duas rápidas etapas os bancos da segunda fileira se erguem, apoiados por uma mola a gás para dar acesso aos dois últimos assentos, favorecidos pelas portas traseiras maiores. Lá atrás também tem entradas USB. No teto está o sistema de climatização, que é um ventilador capaz de jogar ar frio para o fundo e funciona independente do ar condicionado. Segundo a Citroën, o sistema ajuda a temperatura a baixar até cinco graus para os últimos passageiros. Quando não estiverem sendo usados, os bancos podem ser removidos. Cada assento pesa pouco mais de oito quilos. Com eles fora, há mais espaço para bagagens e menos peso. Porta-malas Com cinco ligares, o espaço é de 493 litros de capacidade. Já com os bancos da segunda fileira rebatidos são mais de mil litros de volume útil dentro da cabine. Nos carros com sete lugares, as malas podem ser colocadas sobre os bancos da terceira fileira dobrados. Mas se todos os assentos estiverem ocupados, o Aircross pode receber barras transversais no teto para transportar bagagens. Sem elas, as que vem de série não são preparadas pra isso. Painel digital e mídia O cluster digital TFT de 7 polegadas tem seis opções de telas e duas opções de cor. Entre as opções há o Ecodriving, que analisa a forma em que o veículo está sendo conduzido para indicar se o Aircross está entregando o máximo de eficiência. A informação é apresentada de duas maneiras, sendo uma na tela principal do painel digital, ao redor do velocímetro, e outra por meio de uma discreta folha no canto do quadro de instrumentos, que muda de cor conforme o veículo chega à melhor economia de combustível. A mídia é o Citroën Connect Touchscreen de 10” com Android Auto e Apple Carplay sem fio reúne facilidade de uso, rapidez de acionamento e até cinco conexões USB, na primeira, segunda e terceira fileira de bancos. Simples de operar, ele pode ser comandado tanto pela tela
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